
Rodrigo não vê a hora de voltar a trabalhar
e poder aproveitar mais a família e amigos. “Eu trabalhava quando descobri que
estava doente, é meio chato, né? Depois, não pude fazer mais nada, só tinha que
fazer o tratamento. Então, é ótimo poder viver bem de novo. Quero me recuperar e
poder voltar a trabalhar. Só tenho a agradecer ao meu pai”, diz
Rodrigo.
Em 2016, o HRBA realizou três transplantes
nos últimos dois meses do ano. Para 2017, a meta é ampliar o serviço. “O desafio
é começar o transplante com doador falecido. A previsão é realizar, pelo menos,
seis captações de múltiplos órgãos. A nossa programação é totalizar o ano com 24
transplantes, sendo 12 entre vivos e 12 de doadores falecidos”, explica o
responsável técnico de transplantes do HRBA, nefrologista Emanuel
Esposito.
Para isso acontecer, no entanto, é
necessário que o número de doações de órgãos cresça. Em 2016, apenas duas
captações foram realizadas. Em 2015, nenhuma. “Temos que aguardar que a
população se conscientize da necessidade e responda sim na hora de doar. Nós
sempre desejamos que todos tenham muita saúde, mas, se eventualmente acontecer o
pior, e um ente querido vier a falecer, a esperança é de transformar a dor em
alívio para outras pessoas”, conscientiza Esposito.
O diretor-geral do Hospital Regional,
Hebert Moreschi, diz que o programa de transplantes tem sido muito positivo para
a região, e que 2017 será um ano promissor. “A implantação deste programa foi um
sucesso. Agora, o hospital caminha a passos largos para ser uma referência em
todo o Norte para realização de transplantes renais. Além disso, vamos trabalhar
para conseguir realizar transplante de outros órgãos, como o fígado, para o
próximo ano. Então 2017 é um ano de muito potencial, de muito crescimento para o
HRBA”, finaliza Moreschi.
Hospital
O Hospital Regional do Baixo Amazonas é uma
unidade pública de saúde, pertencente ao Governo do Pará e administrado, desde
2008, pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.
O HRBA foi o primeiro hospital público do Norte a conquistar o certificado
máximo de qualidade, a ONA 3 – Acreditado com Excelência.
O hospital atende
casos de média e alta complexidades e é referência em ensino e pesquisa na
região amazônica da dos adolescentes do hospital. (Joab Ferreira)
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