
Segundo
Janot, Aécio Neves faz “uso espúrio do poder político” e isso é
possibilitado pelo “aspecto dinâmico de sua condição de congressista
representado pelo próprio exercício do mandato em suas diversas
dimensões, inclusive a da influência sobre pessoas em posição de poder”.
O
procurador-geral argumenta que o senador afastado pode atrapalhar as
investigações, pois tem plena liberdade de movimentação e de acesso a
pessoas e instituições, “o que lhe permite manter encontros indevidos em
lugares inadequados”.
O julgamento
do pedido de prisão de Aécio pelo STF está marcado para a próxima
terça-feira, 20. O pedido da procuradoria será analisado pela primeira
Turma da Corte.
Em nota, a
assessoria de Aécio Neves informou que o senador afastado tem cumprido
integralmente a decisão do ministro Edson Fachin e se mantém afastado
das atividades parlamentares. “Entre as cautelares determinadas não
consta o impedimento de receber visitas e discutir como cidadão, e não
como parlamentar, assuntos diversos”, diz o texto. (EBC)
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