
Haverá missas às 8h, 12h e 17h30, na paróquia, e bênção dos avós. No dia 29, a procissão de Sant’Ana e São Joaquim sairá às 10h, pelas ruas do Comércio. A Santa Missa será às 12h. Por serem pais de Nossa Senhora e avós de Jesus Cristo, hoje, data dedicada aos dois santos, também se comemora o Dia dos Avós.
Desde os oito meses de vida a estudante Paula Vitória da Conceição Rodrigues, de 13 anos, mora com a avó Izabel Costa Pena de Moraes, a quem ela chama de mãe, e com a bisavó materna, Lourdelina de Jesus. “Eu amo as minhas avós. Sem elas eu não seria a pessoa que sou. Elas me ajudaram a crescer, cuidaram de mim e cuidam até hoje”, contou. Paula diz que os avós são importantes na formação dos netos e lamenta existirem casos em que não há reconhecimento disso.
“Com a experiência que os avós têm, eles têm muito a oferecer para os jovens de hoje em dia. Mesmo que muitos não queiram receber o que eles têm para oferecer”, lamentou. Um dos momentos mais especiais que Paula faz questão de passar com as avós é a hora do almoço. “Nós nunca fomos de sair muito, mas um momento que eu acho especial da gente e que deveria ser uma coisa sagrada é o almoço. Minha bisa é evangélica e sempre faz uma oração na hora do almoço e todos comemos juntos. Esse é um momento nosso muito especial para mim”, revelou a estudante.
Quanto ao uso das tecnologias, internet e redes sociais, hoje em dia bastante comum entre os idosos, Paula diz que admira muitos avós que são bem mais conectados do que muitos jovens. Esse, porém, não é o caso dela e a estudante não vê problema nisso. “Minhas avós não são muito acostumadas com redes sociais e muito menos com internet. Elas são do tipo mais antigo.
Tanto que minha bisa não tem celular e minha vó até tem, mas é aquele famoso celular ‘fala que eu te escuto’, que você aperta três vezes na mesma tecla para conseguir escrever um SMS”, brincou, acrescentando que, na ausência da TV e celular, a companhia
das pessoas amadas se torna mais agradável.
O estudante de Direito Samuel Holanda, de 21 anos, que mora com os avós maternos desde que nasceu, tem uma história de amor e afeto vivida ao lado de Niná Monteiro de Holanda, de 76 anos, e Ironildo Cézar de Holanda, de 82. “Meus pais trabalhavam muito, o dia todo. Então eu ficava com meus avós. Cresci ao lado deles.
Quando meus pais se mudaram pra Brasília, eu tinha mais ou menos 12 anos, não consegui me acostumar à cidade. Ficava com saudade dos meus avós e decidi voltar pra Belém. Quando preciso ficar longe deles, pra mim é um martírio. Eu quero ter a oportunidade de passar muitos e muitos anos ao lado deles”, desejou Samuel.
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