
Segundo o presidente da Codec, Olavo das Neves, o oeste do Pará está inserido em um novo patamar de desenvolvimento, que respeita as leis em curso e que é capaz de conciliar o progresso, respeitando o meio ambiente e as gerações futuras. "É importante nós, enquanto estado, mostrarmos aquilo que estamos vislumbrando em termos de desenvolvimento. T
emos foco na área da pecuária, do agronegócio e outros grandes empreendimentos que estão sendo destinados ao oeste do Pará. Por isso é importante o estado, o município e a sociedade civil estarem atentos para que esses investimentos possam estar acontecendo de forma a agregar produção e, também, gerar emprego e renda, que é uma das principais bandeiras do Governo do Pará", explicou.
A região vem ganhando destaque em importantes áreas para o desenvolvimento econômico, por exemplo: turismo e gastronomia, comércio e serviços, e, principalmente, o agronegócio, representado pela produção de grãos e pela pecuária. Em relação a produção de grãos, levantamento apresentado pela Codec mostra que o estado do Pará é responsável pela produção de 3.020 toneladas/hectare de soja.
O estado encontra-se, atualmente, em um dos patamares de produtividade mais altos do país. Em relação a pecuária sustentável estima-se que o Pará produza uma receita de R$ 6 bilhões, com 11% desse total sendo gerado na região oeste do Pará.
As potencialidades que o estado e a região apresentam são viabilizadas pela posição estratégica em relação aos principais mercados consumidores do planeta. A estrutura portuária que o estado apresenta hoje permite que se gaste menos tempo para se chegar ao destino final, em comparação com portos localizados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Perspectivas
Todos esses fatores, associados à parceria que o estado vem mantendo com os empreendedores locais, permite que o desenvolvimento seja realizado de forma firme e cada vez mais sustentável. O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado do Pará, Vanderlei Ataídes, avalia que o estado e a região oeste terão grande crescimento nos próximos anos.
"As atividades protdutivas que estão sendo desenvolvidas tornam-se muito mais viáveis com a parceria do estado, pois em toda nova região de fronteira existem muitos obstáculos e eles só podem ser vencidos com a participação do setor privado e setor público. Eu acredito que o Pará, num futuro breve, se tornará um dos maiores produtores do Brasil. Em especial, eu vejo essa nosssa região muito promissora.
Nós temos um porto que ajuda, temos terras e águas abundantes. Então não há jeito de retroceder. A sociedade paraense, a sociedade do oeste do Pará precisa entender a importância das atividades produtivas, como agronegócio, que injetou mais de R$ 1,6 bilhão em receita bruta nas economias dos municípios", explicou.
(Samuel Alvarenga - Agência Pará)
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