

Ele disse ainda que privilegiou a energia solar porque além de ela estar permanentemente disponível para os paraenses, que têm mais horas luz ao dia do que a grande maioria dos demais brasileiros, e por tratar-se de uma energia limpa, ou seja ambientalmente correta. E se não bastasse o ganho ambiental, frisou Demachki, há os ganhos econômicos também, pois além da produção da energia solar ser mais barata que a convencional, a não cobrança do ICMS é um diferencial.
Em fevereiro deste ano, a Sedeme apoiou a instalação e operação da primeira usina de energia solar do Brasil no formato de cooperativa. Ela já funciona em Paragominas, no sudeste paraense, implantada por 23 consumidores da própria cidade com apoio e orientação da Secretaria. O secretário deseja que esses dois projetos, o público e o privado, sejam referências para todo o Estado, incluindo os órgãos públicos.
Diretor de Operações, da empresa contratada, Solo e Energia, Alberto Melo, explicou que o nome técnico da estrutura que está sendo colocada no Hangar é CarPort, termo inglês para cobertura de garagem, no caso do Hangar, com utilização de módulos fotovoltaicos.
“Cada CarPort tem 72 módulos, e cada módulo tem capacidade de gerar 265 watts por hora. A previsão de conclusão é para ainda este ano”, assegurou Alberto Melo.
A energia gerada pelas plantas fotovoltaicas vai atender 70% do consumo do Hangar, podendo ser ampliada. No entanto, para garantir energia à noite e em dias de forte nebulosidade, o sistema continuará conectado à rede de fornecimento de eletricidade convencional, em sistema de compensação.
Texto: Ascom/Sedeme.
Fotos: Leandro Santana.
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