
Em
todo o País, a cesta básica apresentou queda de 0,42%, passando de R$
448,45 para R$ 446,57 em setembro. Já no acumulado dos últimos 12 meses,
a cesta apresentou queda de -7,69%.
As
maiores quedas de preço no mês de setembro foram registradas em
produtos como: cebola (-10,56%), tomate (-9,44%), batata inglesa
(-7,19%) e feijão (-5,57%). As maiores altas foram nos itens: xampu
(3,44%), biscoito cream cracker (3,38%), pernil (3,04%) e cerveja
(3,02%). A cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos mais consumidos
nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante,
higiene, beleza e limpeza doméstica.
Vendas
Já
as vendas do setor supermercadista em todo o País acumulam alta de
1,11% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2016, de
acordo com o Índice Nacional de Vendas da ABRAS. Em setembro, as vendas
do setor supermercadista, em valores reais - deflacionadas pelo
IPCA/IBGE apresentaram alta de 3,10% na comparação com o mês de agosto e
alta de 4,58% em relação ao mesmo mês do ano de 2016. Em valores
nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 3,26% em relação ao
mês de agosto e, quando comparadas a setembro do ano anterior, alta de
7,25%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,84%.
"As
vendas do setor supermercadista estão baseadas na queda da inflação,
que aumenta o poder aquisitivo e gera mais demanda. O Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de setembro ficou em 0,16%. No
ano, o índice acumula 1,78%, o menor resultado acumulado no ano
registrado em um mês de setembro desde 1998 (que registrou 1,42%)",
destaca o presidente da ABRAS, João Sanzovo Neto.
Sanzovo
ressalta ainda a previsão de fechamento do setor para o ano de 2017,
que se mantém em torno de 1,50%. "As expectativas para os próximos meses
estão positivas. A antecipação do pagamento do PIS/Pasep para idosos,
que beneficiará 9 milhões de pessoas, e vai injetar mais de R$ 15
bilhões na economia, o 13º salário, que já está começando a ser pago,
aliado à queda dos juros, são alguns fatores que poderão dar um impulso
a mais no consumo dos brasileiros." (ORM)
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