
O
ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência
de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a
companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser
reajustado, em média, em 4,0% ou cerca de R$ 2,53 por botijão, isso se
forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de
tributos. A empresa lembrou que o último reajuste ocorreu em 5 de
novembro de 2017. A alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso
industrial/comercial.
ACUMULADO
O botijão de gás
ficou 84,31% mais caro nas refinarias da Petrobras neste ano. O aumento
de 8,9% anunciado ontem foi o oitavo em 2017. O motivo, segundo a
empresa, foi o mesmo de meses anteriores. “O reajuste foi causado
principalmente pela alta das cotações do produto nos mercados
internacionais”, informou em nota. Para o consumidor, no entanto, a alta
não foi sentida da mesma forma. Indicador de inflação da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) captou alta de 12,2% até novembro, segundo o
pesquisador André Braz.
Esse porcentual de aumento de preço
para o consumidor não inclui o reajuste válido a partir de hoje, que só
aparecerá nas pesquisas de dezembro, divulgadas em janeiro. De qualquer
forma, assim como nos outros meses, o esperado é que, também neste, o
aumento na ponta não tenha a mesma intensidade: “A concorrência não
deixa o reajuste chegar com essa potência para a população.”
No
ano, o preço médio do gás de cozinha no país já acumula alta de 17,7%
para o consumidor, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (ANP). O valor médio do botijão para o consumidor saltou
de R$ 55,74 na primeira semana de janeiro para R$ 65,64 na semana
passada. Pela nova política de preços adotada pela Petrobras desde
junho, o preço do GLP passou a ser revisado todos os meses. Desde junho,
foram anunciados seis aumentos e uma redução no preço do gás de
cozinha. (O Liberal)
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