
A AT é uma espécie de central de armazenamento que atende os setores do hospital nas necessidades transfusionais. É neste local que são realizados os exames pré-transfunsionais e onde são identificadas as reações através de exames e notificações. No local também é mantido o controle de qualidade interno dos reagentes e hemocomponentes, além disso, a unidade participa do controle de qualidade externo promovido pelo Hemopa.
“Os 40 minutos para um paciente que não está respirando bem, que está com dor e debilitado, pode significar a diferença entre vida e morte. A AT permite que se trabalhe a transfusão sanguínea com uma margem de segurança muito alta e satisfatória”, garante.
Antes da instalação da agência, explica a enfermeira, entre se fazer a identificação da necessidade, realizar a tipagem e receber o sangue, levava um certo tempo e o hospital ainda tinha que disponibilizar um transporte para buscar as bolsas. “A principal vantagem é que a agência realiza todos os testes garantindo que o sangue não provoque um agravamento no quadro do paciente”, explica.
"Perdi as contas de quantas transfusões precisei fazer ao longo de todos esses anos e sempre foi uma dificuldade. Às vezes precisava esperar dias, mas com a Agência Transfusional bastou o médico solicitar e eu já estava fazendo o procedimento. Tudo muito rápido e tranquilo, uma felicidade para quem está passando muito mal e quer ter seu sofrimento aliviado o quanto antes", comenta a paciente Mayara Tenório.
Convivendo há três anos com angiectasia, doença crônica, hereditária, que dilata vasos sanguíneos e forma varizes no intestino causando hemorragia digestiva, Mayara passou por diversos médicos e hospitais até que pudesse descobrir a causa dos sangramentos contínuos.
Encaminhada ao Hospital Jean Bittar em dezembro de 2016, ela iniciou um tratamento específico no local e, apesar do sofrimento constante por conta da doença, foi lá que encontrou o melhor tratamento. Próximo de fazer a cirurgia, ela precisou de uma transfusão de sangue e ficou surpresa com a agilidade no procedimento.
"É muito complicado conviver com essa doença. Ela não tem cura, apenas é tratada, e viver com dores intensas e sangramentos é bem dificil. Mas poder estar em um ambiente onde todos te dão a maior atenção, te tratam bem e cuidam de você de verdade, é um alívio.
Só tenho a agradecer aos médicos e às enfermeiras que muitas vezes foram como psicólogas pra mim. Me surpreendi muito com o tratamento do Jean Bittar, é maravilhoso", ressalta.
Por Márcio Flexa - Agência Pará
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