
Na comparação com igual mês de 2016, a indústria nacional
mostrou crescimento de 4,7% em novembro de 2017, com 14 dos 15 locais
pesquisados apontando resultados positivos. Goiás (17,0%) e Pará (10,7%)
assinalaram as expansões mais intensas, enquanto Rio Grande do Sul
(-0,2%) apontou o único recuo no período. No acumulado do período
janeiro-novembro de 2017, frente a igual período do ano anterior, houve
altas em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para o avanço de
dois dígitos no Pará (10,5%).
Bem depois, surge Paraná (4,8%), Goiás
(4,6%), Mato Grosso (4,5%), Santa Catarina (4,5%), Rio de Janeiro
(3,9%), Amazonas (3,2%), São Paulo (3,0%) e Ceará (2,4%), que
registraram crescimento acima da média da indústria nacional (2,3%). Já a
Bahia (-2,7%) apontou o recuo mais intenso no índice acumulado no ano.
O
Pará também foi o principal destaque na análise do acumulado dos
últimos doze meses. A alta de 10,6% foi bem superior ao crescimento do
segundo colocado, Paraná (4,9%), e quase cinco vezes acima da alta
nacional: 2,2%. Bahia (-3,2%) e Região Nordeste (-0,5%) foram os únicos a
registrarem margens negativas no mesmo período. Com esse índice, a
indústria do Pará alcançou o ponto mais elevado em sua série histórica,
ficando 36,4% acima da média de 2012 (base igual a 100%).
“Os
resultados da atividade industrial do Pará, em qualquer comparação, são
amplamente positivos”, revela o gerente da pesquisa, André Macedo. O
pesquisador explica que a extração do minério de ferro (bruto ou
beneficiado) tem grande importância na estrutura industrial do Pará.
“Essa atividade responde por cerca de 77% do total da indústria local e é
impulsionada, em grande parte, pelo aumento das exportações”,
esclarece.
Atividades
De acordo com a pesquisa
do IBGE, a indústria paraense avançou 10,7% em novembro de 2017 na
comparação com novembro de 2016, com apenas três dos sete setores
investigados assinalando aumento na produção. O principal impacto
positivo veio da atividade de indústrias extrativas (13,9%),
impulsionada, especialmente, pela maior extração de minérios de ferro em
bruto ou beneficiados.
Em contrapartida, as principais
influências negativas vieram dos ramos de produtos alimentícios (-13,3%)
e de produtos minerais não-metálicos (-21,9%), pressionados, em grande
medida, pela menor beneficiamento de carnes de bovinos frescas ou
refrigeradas e óleo de dendê em bruto; e de cimentos “Portland”,
respectivamente.
Nos onze meses de 2017, a indústria do Pará
cresceu 10,5%, com apenas dois dos sete setores investigados mostrando
aumento na produção. A principal contribuição positiva sobre o total da
indústria foi observada na atividade de indústrias extrativas (13,7%),
impulsionada, principalmente, pela maior extração de minérios de ferro
em bruto ou beneficiados.
Por outro lado, as influências negativas
mais relevantes vieram dos setores de produtos de minerais
não-metálicos (-22,2%) e de produtos alimentícios (-5,3%), pressionados,
principalmente, pela menor produção de cimentos “Portland”; e de carnes
de bovinos frescas ou refrigeradas e óleo de dendê em bruto,
respectivamente. (O Liberal)
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