
A publicação conta que, na parte real do drama, um ônibus da caravana de Lula foi baleado enquanto o líder populista viajava pelo Sul do Brasil, deixando buracos de bala, mas não vítimas. Ainda não foram identificados culpados no ataque. O petista vem como o mais forte esquerdista, com 36% das intenções de voto nas eleições de outubro - o dobro de seu rival mais próximo - e estava em campanha na região em uma última tentativa de aumentar o apoio público antes de um julgamento crítico na próxima semana.
O STF deverá ouvir seu caso na próxima semana. Se decidir contra ele, pode ser "tchau, querido" para o político mais conhecido do Brasil, afirma o FT, explicando que a expressão se trata de uma marca de sua protegida, a ex-presidente Dilma Rousseff, que se tornou um lema para os políticos da oposição.
O tiroteio aumentou o calor do que já promete ser uma eleição divisória. O site destaca que o candidato da extrema direita, Jair Bolsonaro, chegando na mesma região do comboio de ônibus, reiterou seus pedidos para que a polícia possa atirar para matar.
Outro proeminente candidato presidencial, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, de centro-direita, disse que o Partido dos Trabalhadores está "colhendo o que plantou".
No entanto, mesmo com o aumento da controvérsia sobre o ataque ao ônibus, o mesmo aconteceu com outra linha, desta vez sobre uma nova série da Netflix, O Mecanismo, do diretor brasileiro José Padilha.
Vagamente baseado na maior investigação de corrupção do País, a Operação Lava Jato, o PT estava inconformado. Os líderes do partido pensaram que a série os visava com sua representação de políticos obscuros. "A administração da Netflix não sabe com quem está mexendo", disse a ex-presidente Dilma.Mas, no final, a realidade voltou a roubar os holofotes com a libertação da prisão do mais corrupto político do país, Paulo Maluf.
Depois de passar apenas alguns meses na prisão após uma vida inteira de casos de corrupção, a Suprema Corte determinou que o parlamentar de 86 anos poderia ser colocado em prisão domiciliar - bem a tempo de celebrar a Páscoa com sua família. "Parece que, apesar do drama sobre a Lava Jato, a impunidade está longe de terminar no Brasil", considerou o site. (Estadão)
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