
O
médico nefrologista, Henrique Rebello afirma que o serviço de Nefrologia
da unidade já atende de ponta a ponta e, agora será possível atender a
demanda reprimida na região. “Ao aumentar os pontos de hemodiálise, o
Pará soluciona em definitivo um problema existente desde a implantação
do serviço de saúde na região, a assistência ao renal crônico.
O
hospital passou por duas ampliações, estamos funcionando com o quarto
turno, mas o número de máquinas e os pontos disponíveis para o
tratamento eram insuficientes para demanda da região. Agora com 70
pontos será uma solução definitiva para o problema do paciente”,
detalhou.
Oportunidade
O diretor-geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas, Hebert
Moreschi explica que também serão ampliados os serviços de apoio que
prestam o suporte a hemodiálise, a exemplo do acolhimento hospitalar. “À
medida que temos um maior número de pacientes atendidos, temos que
ampliar nossa capacidade de atendimento nas mais diversas áreas.
Só no
acolhimento, sairemos de 11 leitos para 28”, comentou o diretor. Ele
anunciou ainda a contratação de mais profissionais. “Teremos o dobro de
pessoas trabalhando na Hemodiálise. A expectativa é a de gerarmos mais
de 250 empregos diretos”.
Além dos pontos de hemodiálise, o governador vai assinar a
autorização para a obra do acolhimento. Serão investidos R$ 4.300.000,00
para as obras do Acolhimento e Hemodiálise e mais R$ 5.565.155,90 para
equipamentos. O investimento no Centro de Nefrologia para ampliação será
de R$ 10.865.155,90.
Renal
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 10% da
população adulta sofre de doença renal crônica. No Brasil, são cerca de
13 milhões de pessoas. Desses, 90% não sabem que possuem a doença,
resultando em um diagnóstico tardio, já sendo necessária a realização da
diálise ou transplante. A SBN alerta ainda que entre os idosos, o
percentual de doentes renais aumenta para até 50% da população.
Controlar o consumo de sal e açúcar, não fumar, praticar atividades
físicas e realizar periodicamente exames de urina, glicemia e de
creatinina, ajudam a evitar doenças renais.
Hospital
Em uma área de 130 mil m², o HRBA presta serviço 100% referenciado,
atendendo a demanda originária da Central de Regulação do Estado, sendo
referência no Norte do Brasil quando o assunto é tratamento de câncer. A
unidade está localizada cerca de 700 km, em linha reta, da capital do
estado, e atende a uma população estimada em 1,1 milhão de pessoas
residentes em 21 municípios do oeste do Pará.
A unidade, que é considerada uma das dez melhores públicas do Brasil,
é referência em Oncologia, Neurocirurgia, Ortopedia e Traumatologia e
Terapia Renal Substitutiva. Em novembro de 2016, a unidade iniciou o
programa de transplantes de rim. Até março deste ano foram realizados 16
transplantes.
O HRBA também tem se tornado referência no ensino e pesquisa, sendo
credenciado pelos Ministérios de Saúde e de Educação. A unidade conta
com 12 programas de residência médica, incluindo Cirurgia Oncológica,
Neurocirurgia e Ortopedia e Traumatologia, e um de residência
multiprofissional.
No Norte do Brasil, foi o primeiro hospital público a obter o
certificado máximo de qualidade, a ONA 3 – Acreditado com Excelência, em
2015, concedido mediante o cumprimento das melhores práticas
hospitalares e de qualidade assistencial. Em 2018, a unidade foi
recertificada pela ONA.
Sugestão de entrevistados
Simão Jatene, governador
Vitor Mateus, secretário de Estado de Saúde Pública
Hebert Moreschi, diretor-geral do Hospital Regional do Baixo Amazonas
Emanuel Espósito, médico nefrologista
(Agência Pará)
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