
Os abusos também ocorriam diariamente dentro do quarto do
ex-Padre, onde ele fazia com que a criança assistisse vídeos
pornográficos e depois o estuprava.
A vitima, hoje com 20 anos, relatou que o padre fazia com que ele, ainda
criança acreditasse que os atos eram normais. A violência se estendeu
até os 12 anos do ex-coroinha, quando ele passou a perceber que o
comportamento não era adequado.
Dilermando
chegou a sair do país a serviço da Igreja Católica para a Espanha, e
nem mesmo com o afastamento geográfico deixou de manter contato com a
vítima, onde conversavam através de aplicativos, tendo inclusive
convidado à vítima para conhecer o país, dizendo “que se ele quisesse o
mandaria buscar”.
Os abusos físicos voltaram a ocorrer com o retorno de
Dilermando para o Pará. Durante as investigações foram encontradas
imagens de Dilermando beijando um outro menino, e a vítima também
revelou também que Dilermando o fotografava durante os atos sexuais.
Atualmente afastado da Igreja Católica, Dilermando se autodenomina como
Bispo Primaz faz parte da Igreja Ortodoxa Amazônia.
A operação recebeu o nome de Sinos por fazer alusão ao período da
Quaresma Pascoal, onde os sinos representam a música que anunciam novos
tempos, tempos de salvação, para comemorar o que Jesus fez por seu povo.
A operação faz parte de ações que visam combater abusos sexuais contra
crianças e/ou adolescentes apurados pela Delegacia de Atendimento a
Criança e ao Adolescente Deaca- Pro-Paz e Santa Casa.
A Delegada Márcia
Goreti alerta que os abusadores na maioria dos casos são parentes,
conviventes, e pessoas que exercem certa autoridade quanto as vítimas,
como professores, padres, treinadores. (ORM)
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