
O Galo capixaba assustou aos 39 minutos do
primeiro tempo com o centroavante Eraldo, que recebeu cruzamento da
direita e testou para a rede. Na segunda etapa, porém, Pedro Carmona,
aos 27, empatou o placar.
Por
ter vencido o primeiro jogo da final, em Cariacica (ES), pelo placar de
2 a 0, o time de Dado Cavalcanti - técnico também bicampeão da Copa
Verde - poderia até perder hoje por um gol de diferença, que ficaria com
a taça.
Este foi o segundo título do Paysandu na Copa
Verde. O clube, a partir de hoje, torna-se o maior campeão da história
da competição, além de já ser detentor da marca de maior finalista, haja
vista que, além de 2016 - quando conquistou seu primeiro título -, o
Papão também decidiu em 2014 e em 2017.
1º tempo: Paysandu para em Bambu e Atlético abre o placar
Embalado
por mais de 35 mil vozes, o Paysandu construiu sua primeira boa
oportunidade ainda aos três minutos, com Mike, que recebeu na área,
tirou da marcação e chutou para a grande defesa de Bambu, com a mão
direita.
O Atlético tentava agredir a defesa bicolor
com lançamentos para a velocidade de Franklin, mas tanto Perema na
direita, quanto Diego Ivo na esquerda não deram chance. Aos 17, Cassiano
recebeu e, como pivô, rolou para a chegada de Matheus Silva, que bateu
forte da entrada da pequena área. Bambu fez mais uma bela intervenção e
espalmou para longe.
Aos 25 minutos, foi a vez de
Moisés - visivelmente ainda fora de ritmo - arriscar de fora da área,
mas jogou pela linha de fundo. A redonda passou perto do ângulo direito
de Bambu.
A única boa chance do Atlético do Espírito
Santo foi aos 39 minutos, quando Franklin recebeu na ponta direita e
cruzou na cabeça de Eraldo. O camisa 9 do Galo capixaba não desperdiçou e
abriu o placar do Mangueirão.
2º tempo: Pedro Carmona entra e faz o gol do título
O
segundo tempo começou com um equilíbrio um tanto angustiante para os
bicolores. O Mangueirão ficou em silêncio por alguns instantes. Alguns
jogadores do Paysandu, seja por desgaste, ou pela falta de ritmo
começavam a mostrar cansaço. Entre eles, o lateral esquerdo Victor
Lindenberg e o atacante Moisés. Os dois foram substituídos ao mesmo
tempo, sob vaias, por Mateus Müller e Pedro Carmona, respectivamente.
Pedro
Carmona, como de costume, chamou o jogo para si e, apesar de ter ficado
quase três meses sem jogar por conta de uma lesão no ligamento
colateral medial do joelho esquerdo, buscou passes, tentou dribles e,
aos 27 minutos, recebeu de frente para o gol. O camisa 20 só precisou
ajeitar para a canhota para mandar no cantinho direito de Bambu. Papão 1
a 1!
Desde
então até o final, o Atlético do Espírito Santo se encheu de atacantes,
mas, em campo, não mostrava qualquer esperança de reverter o que já
parecia inevitável: o título bicolor. Do outro lado, o Papão cozinhava o
confronto. A torcida gritava 'Bicampeão, bicampeão' e fez até 'Ola'.
Aos 49, Anderson Daronco pediu a bola e apitou o fim de jogo. Paysandu,
bicampeão!
Ficha técnica (Paysandu 1 x 1 Atlético/ES)
Paysandu -
Renan Rocha; Perema, Edimar e Diego Ivo; Matheus Silva (Maicon Silva),
Nando Carandina, Renato Augusto e Victor Lindenberg (Mateus Müller);
Mike, Cassiano e Moisés (Pedro Carmona). Técnico: Dado Cavalcanti
Atlético/ES - Bambu;
Paulinho, Rhayne, Kleber Viana (Pedrão) e Marcos Felipe; Araruama,
Junior Santos (Bruno) e Fabiano; Franklin, Uálisson Pikachu (Henrique) e
Eraldo. Técnico: Zé Humberto
Gols: Eraldo 39'/1ºT (Atlético/ES); Pedro Carmona 27'/2ºT (Paysandu)
Cartões amarelos: Pedrão e Junior Santos (Atlético/ES)
Hora: 21h30
Local: Mangueirão (Belém/PA)
Árbitro: Anderson Daronco - RS (FIFA)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos - BA (FIFA) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo - SP (FIFA)
Público: 35.000 (28.900 pag., 4.000 sócios e 2.100 grat.)
Renda: R$ 1.239.000,00
(ORM)
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