
“Temos um grande conhecimento no que diz respeito à tecnologia para a segurança. Apresentamos algumas utilizadas em nosso País, como softwares de monitoramento, rastreamento, entre outros, que podem ser interessantes para o governo do Pará”, afirmou o embaixador Yossi Shelley. As possibilidades de contribuição também incluem intercâmbios e capacitação profissional na área.
Outro ponto debatido foi a questão da água. Ainda segundo embaixador, alguns Estados da região Nordeste já articulam parcerias com o País para a implantação de sistemas de tratamento e dessalinização. As parcerias também poderão ser articuladas na área da educação. O País possui tecnologia capaz de “estreitar as distâncias” entre os municípios do Estado, além de ampliar e fortalecer a rede educacional nas áreas mais longínquas.
“Pará e Israel têm muitas complementariedades e possibilidades de parcerias, principalmente na área da segurança. Há ainda a questão da educação que também podemos discutir essa aproximação, e da água potável, principalmente no que diz respeito à população ribeirinha. Eles possuem experiências muito positivas que podem contribuir conosco”, destacou o governador Simão Jatene.
A capital paraense foi a segunda comunidade judaica organizada na história do Brasil, na década de 1820, que hoje conta com cerca de 450 famílias. A primeira foi em Recife. O embaixador está em Belém para participar das comemorações pelos 70 anos da fundação do Estado de Israel, celebrado no último dia 14 de maio. O representante do País participará de cerimônia de entrega de Honra ao Mérito e jantar promovido pela comunidade Israelita do Pará.
Por Lidiane Sousa - Agência Pará
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