A Polícia Civil do Pará deflagrou, nesta quarta-feira (20), a
operação denominada “Bincagem Fantasma”, nas cidades de Santarém e
Aveiro, no oeste paraense. Até, por volta de 9 horas, 11 pessoas foram
presas em cumprimento de mandados de prisão decretados pela Justiça. A
operação faz parte de investigação que objetiva apurar e combater um
esquema criminoso do qual são acusados de envolvimento servidores
lotados na 1ª CIRETRAN (Circunscrição Regional de Trânsito de Santarém) e
pessoas ligadas à sociedades empresariais, profissionais autônomos e
usuários dos serviços da repartição pública.
A denúncia sobre o esquema criminoso foi feita pelo próprio Detran
(Departamento Estadual de Trânsito do Pará), no ano de 2015, quando as
investigação foram iniciadas pela Polícia Civil. Durante o inquérito, a
Polícia Civil constatou indícios de infrações penais, entre as quais,
associação criminosa, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em
sistema de informação, concussão (extorsão cometida por servidor
público), corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa,
dentre outras ilegalidades.
No total, foram expedidos pela Justiça para cumprimento pela Polícia
Civil na operação, 36 mandados judiciais, dos quais 18 mandados de busca
e apreensão, e 18 mandados de prisão preventiva. Dentre os presos, está
um ex-diretor da Ciretran de Santarém; o atual gerente do pátio da
empresa de leilões de veículos apreendidos; servidores e ex-servidores
do órgão; despachantes e um dono de autoescola. São cerca de 60
policiais civis de diversas regiões do Estado mobilizados na operação.
Todo trabalho contou com apoio do Poder Judiciário e do Ministério
Público de Santarém e Itaituba.
A operação é realizada por policiais civis, sob o comando do NIP
(Núcleo de Inteligência Policial), sob direção do delegado Fernando
Rocha, e NAI Oeste (Núcleo de Apoio à Investigação), de Santarém, com
apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), tendo à frente do
delegado Sílvio Maués; da Superintendência da Polícia Civil na Região do
Baixo Amazonas; da Superintendência da Polícia Civil na Região do
Tapajós; e das Seccionais Urbanas de Santarém e Itaituba. (O Impacto)
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