
O incentivo será concedido a pesquisadores que busquem compreender o fenômeno e para encontrar alternativas que impeçam a distribuição dessas mensagens, sem prejudicar a privacidade dos usuários. Entre as maiores preocupações estão as falsificações que envolvem saúde e eleições.
Pesquisadores
interessados em participar do programa de bolsas devem enviar ideias
até 12 de agosto. São cinco os pilares para os estudos, conforme
divulgou o mensageiro:
- Processamento de informações de conteúdo problemático.
- Informações relativas a eleições.
- Efeitos de rede e viralidade.
- Detecção de comportamento problemático em sistemas criptografados
- Detecção de comportamento problemático em sistemas criptografados
A
empresa destaca que nenhum dado de usuários de WhatsApp será
compartilhado com pesquisadores. A documentação também esclarece que
“todos os dados gerados pelas pesquisas serão propriedade intelectual
dos pesquisadores e não precisam ser compartilhados com o WhatsApp”.
O
mensageiro vem buscando alternativas para evitar o fenômeno das fake
news. No começo de junho, a versão experimental (Beta) do app para
Android ganhou um indicador de mensagens compartilhadas. O rótulo
"Encaminhada" indica que o texto não foi escrito pela pessoa que o está
repassando.
Um dos entraves para a checagem de notícias no
WhatsApp é a criptografia de ponta a ponta. Em funcionamento desde abril
de 2016, o recurso impede que as mensagens de usuários sejam lidas por
pessoas que não estejam participando das conversas. Atualmente, todas as
contas cadastradas no serviço já contam com a tecnologia.
Aplicativo
de mensagens mais utilizado do Brasil, com 120 milhões de usuários no
país, o WhatsApp enfrenta problemas com a disseminação de boatos. Em
estudo inédito pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital da
Universidade de São Paulo (USP), 1.145 pessoas entre 2.520 entrevistados
(51%) alegaram ter recebido notícias falsas sobre a morte da vereadora
Marielle Franco, em março.
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