
Panorama - De acordo com Haroldo Bezerra, existe a
expectativa por parte do Estado de concluir mais rápido os três
terminais de Faro, Terra Santa e Curuá. Já em Santana do Tapará, as
obras demoraram a iniciar por conta de uma documentação exigida pela
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
“Então, a Ordem de Serviço foi autorizada somente após o cumprimento das
metas da Semas. Em Santana do Tapará, temos 25% de obras já
executadas", detalha Haroldo.
Em Almeirim e Prainha, Haroldo Bezerra informa que as obras estão em
torno de 40%. "Existe a previsão de que a gente possa acelerar as duas
para atingir as metas", pondera.
Em Santarém, o presidente da CPH afirma que a obra está dentro do
cronograma, com 15% dos serviços já executados. "Tivemos problemas
iniciais, em relação a condicionantes ambientais.
Só poderíamos começar
depois que atendêssemos a solicitação do IPHAN [Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional] no que diz respeito à análise com todo
estudo técnico geológico e arqueológico. Por isso, só foi possível
iniciar a obra em abril desse ano e a previsão de conclusão é para o mês
de outubro de 2019. A obra passar agora por um momento de crescimento
(setembro, outubro e novembro) em função da saída que foi dada e o
ajuste no que diz respeito em relação a parte civil e a parte naval",
avalia.
Garantia de recursos
Haroldo Bezerra informou, conforme demonstração da Secretaria de
Estado de Planejamento (Seplan), que há recursos para continuidade e
conclusão de todas as obras, garantidos no Orçamento Geral do ano de
2019.
"A Secretaria de Planejamento vem acompanhando todos esses
investimentos e essa programação, de forma que hoje nós temos recursos
suficientes para o ano que ficar faltando, principalmente na obra de
Santarém. A disponibilidade do recurso já está garantida, as outras nós
pretendemos concluir esse ano", esclarece.
De um total de R$ 82 milhões, contratados pelo Governo do Estado do
Pará em operação de crédito com a Caixa Econômica Federal, serão
aplicados até o final deste ano aproximadamente R$ 43 milhões.
"Sendo que destes R$ 43 milhões, R$ 23 milhões é da parte do lado
esquerdo do Rio Amazonas. Apesar de serem obras menores, são
fundamentais na integração da logística regional", finaliza.
(Samuel Alvarenga)
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