
A presidente da Undime Pará e secretária municipal de Educação em
Marituba, Kátia Cristina Santos, disse que os educadores têm de atuar em
diferentes “realidades amazônicas”, com seus desafios específicos na
área da Educação.
No Pará, o Pmalfa tem como meta atuar nos 144 municípios, com 10.244
turmas, para atender 428.194 estudantes. De abril até o momento, o
Estado contabiliza 8.235 turmas cadastradas, correspondendo a 80,4% do
total previsto, beneficiando 298.361 alunos (69,7% do total almejado). O
programa envolve escolas estaduais e municipais.
Um fator diferencial do programa é a presença de um assistente de
alfabetização (estudantes universitários) auxiliando o professor em sala
de aula. No Pará, são previstas 9.642 turmas com assistentes de
alfabetização, das quais já funcionam 6.921 (71,8% do total).
Olhar para o aluno - “Em Santarém, o programa está
presente em 174 escolas das zonas urbana e rural. Essa formação
contribui para se fortalecer o trabalho juntamente com os assistentes
nas salas, ou seja, se olhar mais para os alunos, principalmente aqueles
com dificuldade de alfabetização”, informou a coordenadora do Pmalfa em
Santarém, Heloísa Helena Souza.
Após viajar 36 horas de barco do município de Anajás, no Arquipélago
do Marajó, para Belém, a fim de participar da formação realizada durante
dois dias, a coordenadora do Pmalfa naquele município, Aparecida
Cordeiro, declarou que quer “contribuir para que as crianças possam ser
alfabetizadas e, assim, possam seguir nos estudos”.
“O programa fortalece a alfabetização por dar um suporte maior ao
professor em sala”, afirmou Adivanildo Lucena, secretário municipal de
Educação de Alenquer (oeste parense) e presidente da Associação dos
Municípios da Calha Norte (Amucan).
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