
Patrulha
Em dezembro de 2015, a Patrulha Maria da Penha foi implantada no
prédio do Pro Paz Mulher, na Divisão Especializada de Atendimento à
Mulher (Deam). A patrulha funciona com revezamento de 20 militares
treinados para dar apoio e fiscalizar o cumprimento das medidas
protetivas e segurança às mulheres vítimas de violência doméstica. A
patrulha faz visitas semanais para conferir de perto se as medidas estão
sendo cumpridas.
Debater
Em 2017, de janeiro a dezembro, o Pro Paz Mulher atendeu 6.432
mulheres vítimas de violência. De janeiro a junho de 2018, o PPM atendeu
2.967 mulheres vítimas de violência. “Aqui no Pro Paz Mulher a mulher, a
vítima de violência ou em situação de risco encontrará o que precisa,
devido à estrutura do nosso prédio que agrupa o judiciário e trabalha em
parceria com o CP Renato Chaves para fazer a profilaxia.
Desde o
acolhimento psicossocial, com o aparato multiprofissional, até o boletim
de ocorrência e o requerimento da medida protetiva - que sai no máximo
em 48 horas e é a ferramenta mais importante da lei Maria da Penha -
esta mulher sairá devidamente protegida daqui. O mais importância é
fazer a denúncia, romper o ciclo de violência. É importante ressaltar
que se esta mulher não tem o apoio em casa, aqui ela terá o apoio que
precisa para superar essas violações”, detalhou a coordenadora do Pro
Paz Mulher, Raquel Cunha.
Abrangência
O Pro Paz Integrado nas regiões do Xingu (Núcleo de Altamira),
Guajarina (Núcleo de Paragominas), do Lago (Núcleo de Tucuruí), Baixo
Amazonas (Núcleo de Santarém), Bragantina (Núcleo de Bragança) e Marajó,
além de contar com o atendimento nas unidades da Delegacia
Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), localizadas em todas as
regiões paraenses.
Prevenção
A Fundação Pro Paz realiza campanhas de prevenção e sensibilização
junto à sociedade civil sobre a violência contra as mulheres nas mais
diversas esferas. As ações acontecem não só na Região Metropolitana de
Belém, mas, também, nos municípios paraenses que possuem unidades do Pro
Paz Integrado garantindo a acessibilidade da população como um todo,
inclusive nas áreas ribeirinhas, o que reforça o compromisso do Governo
do Pará com as mulheres de todas as regiões do Estado.
Além da estrutura de espaço e profissionais qualificados que
trabalham com as vítimas, também realizam outras atividades voltadas à
prevenção da violência, dentro e fora do espaço e o encaminhamento para
grupos onde outras mulheres possam compartilhar suas vivências e
histórias de superação, bem como demonstrar a solidariedade e apoio. A
Fundação trabalha com dois grupos terapêuticos: “Mãos de Maria” com
reuniões semanais realizadas no período da tarde e o “Mulheres
Empoderadas” com reuniões quinzenais realizadas no período da manhã. (Nardini)
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