
Em abril deste ano, o Ministro Napoleão Nunes Maia, relator do
processo, hoje presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), havia
rejeitado a denúncia alegando que as provas apresentadas pela acusação
não levavam a indícios de que o governador do Pará teria concorrido para
a prática dos fatos investigados. “Um exame detido do inquérito não
indica que o Governador do Estado, nem mesmo quando era candidato, tenha
participado da supostas reuniões que teriam decidido pela remição
tributária. Não há nenhuma prova sobre isso”, sustentou o Ministro.
Esse mesmo período consta do documento final emitido pelos ministros
do STJ, inocentando o governador do Pará. Em seu voto, o relator
recomendou: “O magistrado não deve hesitar em rejeitar a acusação quando
os elementos não apontam para tanto. Aliás, este é o momento mais
solitário da reflexão judicial, quando se cerca a figura do acusado do
perigoso clamor público, ou das notícias mentirosas”, disse. Apenas a
ministra Maria Thereza de Assis Moura votou pelo recebimento da
denúncia.
Ainda no pronunciamento, publicado na sua conta pessoal do Facebook
(@sjatene), o governador agradeceu às pessoas, dentro ou fora do
governo, em seu ambiente familiar ou amigos, que sempre acreditaram em
sua inocência, e acrescentou: “Meus familiares, por várias vezes,
esconderam de mim as lágrimas diante das inverdades publicadas pelo
grupo de comunicação que tenta crescer me atacando sem provas”, disse o
governador.
“Hoje, quando o caso está encerrado, sem que nenhuma prova
tenha sido encontrada contra mim, o mesmo grupo não publica uma linha
sequer sobre o assunto, mostrando sua verdadeira face, a da mentira e a
da calúnia”, afirmou Jatene.
Nenhum comentário:
Postar um comentário