
O ideal é
que esse percentual ultrapasse os 90% ao ano, tal como ocorre com todas
as vacinas oferecidas pelo SUS, com ou sem campanha.
Ao longo de 2017, a cobertura média das duas doses de vacina contra o
HPV no Pará ficou em apenas 11,89% entre os meninos, com 97.683 doses
realizadas. Com as meninas a adesão foi maior: cobertura de 15,60%,
abrangendo 131.701 vacinas aplicadas.
Em nota, o Ministério da Saúde alerta que “a proteção é completa
quando aplicada as duas doses da vacina. Assim, quem tomou a primeira
dose deve voltar aos postos após seis meses”. O alerta do órgão federal
vai vigorar entre 4 a 28 de setembro. Não se trata de campanha de
vacinação, com metas e prazos fechados, tal como ocorre com as campanhas
contra a pólio.
Segundo informou a Agência Saúde, a vacina HPV previne vários tipos
de cânceres contribuindo com a redução da incidência de cânceres nas
mulheres e homens. A vacina utilizada no Brasil previne 70% do câncer do
colo útero, 90% do câncer anal, 63% do câncer de pênis, 70% do câncer
de vagina, 72% do câncer de orofaringe e 90% das verrugas genitais. Além
disso, as vacinas HPV protegem contra o pré-câncer cervical em mulheres
de 15 a 26 anos, associadas ao HPV16 /18. As vacinas são seguras e não
aumentam os riscos de eventos adversos graves, aborto ou interrupção da
gravidez.
No Pará, as vacinas contra o HPV podem ser encontradas nas Unidades
Básicas de Saúde, que são geridas pelas prefeituras, as quais têm livre
arbítrio para executar a aplicação inclusive em escolas, tanto públicas
como privadas. Em todo o Estado são cerca de 3.800 postos fixos – entre
Unidades Básicas de Saúde, hospitais militares e salas do Programa Saúde
da Família (PSF). A orientação é que os adolescentes compareçam nas UBS
de preferência com a carteira de vacinação e acompanhados dos pais ou
responsáveis. (Com informações do Ministério da Saúde).
(Mozart Lira)
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