
Neste ano, os debates do Seminário serão realizados em quatro temas
centrais (Cuidado Centrado no Paciente, Liderança, Segurança do Paciente
e Digitalização da Saúde), com a participação de especialistas de
instituições de saúde do Canadá, Suécia, Argentina e do Reino Unido,
além do diretor Médico Corporativo da Pró-Saúde, Fernando Paragó, e do
secretário de Estado de Saúde Público do Pará, Vitor Manuel Jesus
Mateus.
Dos 27 trabalhos selecionados, três são do Hospital Regional do Baixo
Amazonas, seis do Hospital Metropolitano e 18 do Hospital Oncológico
Infantil. Além de terem o maior número de projetos aprovados, os
hospitais Metropolitano e Oncológico Infantil concorrem com outras seis
instituições ao prêmio final do Seminário.
A Assessora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HRBA,
Veruska Ramalheiro, destaca a importância da participação no Seminário
para melhoria dos projetos da Unidade. “É uma troca de experiências que
agrega conhecimento para as práticas existentes em nosso Hospital”,
diz.
Para a diretora Assistencial do HMUE, Ivanete Robert, o Seminário é
ainda uma oportunidade de compartilhar resultados importantes como a
valorização do profissional envolvido no trabalho. “Médicos, enfermeiros
e equipe multiprofissional passam a ficar mais integrados, reconhecem
valores e alcançam resultados estratégicos para o hospital”,
complementa.
Este método contribui para uma melhor assistência prestada com
qualidade e segurança ao usuário internado, sendo que tem um papel
estratégico na organização dos trabalhos da equipe de enfermagem.
Com trabalhos que vão desde a valorização do sono, passando pela
identificação e tratamento rápido da sepse, indicadores de saúde e
projetos sociais com acompanhantes, a diretora Hospitalar do Oncológico
Infantil, Alba Muniz, destaca que os projetos aprovados pela Unidade
refletem a missão do hospital de tratar os usuários com segurança e de
forma humanizada. “Hoje, enquanto nos organizamos para uma assistência
segura e com qualidade, incentivamos nossas equipes a pensarem
cientificamente, desenvolver pesquisas e projetos que resultem em
melhorias para o tratamento do câncer infantojuvenil”, explica.
Sobre a ONA
Entidade não governamental e sem fins lucrativos, a ONA se consolidou
como a principal metodologia de acreditação de saúde do País, com foco
na segurança do paciente. Em 19 anos de história, são 700 certificações
para 16 diferentes tipos de serviços para saúde.
No Pará, das 15 instituições acreditadas pela ONA, nove são unidades
públicas de saúde, sendo que os hospitais regionais do Baixo Amazonas e
da Transamazônica, ambos gerenciados pela Pró-Saúde, são os únicos
Acreditados com Excelência (ONA 3), reconhecimento máximo concedido pela
Organização Nacional de Acreditação.
Texto:
Marcelo Leite
Marcelo Leite
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