Após
reuniões de trabalho que iniciaram ainda em 2016, entre a equipe de
governo, o governador Simão Jatene e técnicos de instituições
financeiras internacionais, o Senado Federal autorizou, na última terça-feira
(4), o Estado do Pará a fazer três operações de crédito que totalizam
mais de R$500 milhões e serão usadas para investimentos em municípios do
Estado. Uma das operações, no valor de 50 milhões de dólares, é financiada
pela Cooperação Andina de Fomento (CAF) e outra, no mesmo valor, junto
ao banco chinês New Development Bank (NDB). Já a terceira operação será
com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de cerca
de 30 milhões de dólares. As três operações totalizam mais de 500
milhões de reais.
O investimento também contempla mais de mil quilômetros de infovias que vão garantir banda larga de internet.
Para o governador Simão Jatene essas operações só foram possíveis
devido a capacidade de endividamento do Estado. “A aprovação pelo Senado
Federal foi conquistada justamente pela avaliação positiva das contas
do Estado e pela saúde financeira que conquistamos em conjunto nos
últimos anos”, comentou.
Resultados - A situação fiscal do Pará é
equilibrada. O Estado alcançou a nota B, na avaliação feita pela
Secretaria do Tesouro Nacional (STN). A média B revelada pelo Boletim de
Finanças da STN aponta que o Pará se mantém com os indicadores
econômico-financeiros em equilíbrio. Menor taxa de endividamento
significa maior capacidade de assumir empréstimos bancários.
O indicador toma como base o efetivo controle fiscal mantido há pelo
menos seis anos pelo Estado, que mantém o Pará fora do grupo atual de 16
Unidades da Federação (incluído o Distrito Federal) que estão na linha
da insolvência e impossibilitados de realizar transações financeiras que
envolvam empréstimos.
Capacidade para tomar empréstimo – Ainda de acordo
com o Boletim da STN, o Pará comprometeu com empréstimos apenas 6,4% da
Receita Corrente Líquida de 2017. Ou seja, o Estado tem larga capacidade
de endividamento e apto a buscar empréstimos e financiamentos em
operações de crédito.
Mas no passado, essa capacidade já foi bem menor: em 2010, os
empréstimos contratados pelo Estado representavam 29% da RCL. Esse
percentual caiu gradativamente ao longo do período de oito anos,
chegando em 2017 aos 6,4% que a STN registra no Boletim da Insolvência
dos Estados Subnacionais.
Márcio Flexa
Fone: Fone: (91) 32020915 Governo do Estado do Pará
Secretaria de Estado de Comunicação - SECOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário