
A depender das configurações, a alteração nos relógios pode ser
automaticamente feita pelas operadores de telefonia. Mas é preciso ficar
atento e checar se de fato os aparelhos celulares tiveram o horário
atualizado. O término do horário de verão ocorre pouco mais de três
meses após a implementação da medida.
Quais Estados adotam o horário de verão?
A data chegou a ser adiada após um pedido do Ministério da Educação
(MEC) para que a mudança de horário não prejudicasse as provas, mas na
última segunda-feira, 15, o Palácio do Planalto informou que a data
oficial para o início do horário de verão será o dia 4 de novembro.
O Nordeste volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste
do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a
menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.
Qual foi a relação entre o horário de verão e o Enem?
Inicialmente, um decreto previa que o horário de verão começasse a
partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro de 2018, dia 21. No
entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou que a mudança não
coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28
de outubro.
Um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado definiu o início do
horário de verão para o primeiro domingo de novembro, 4, a mesma data do
primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Por que existe e quando foi criado o horário de verão?
Criado com a finalidade de economizar energia e aproveitar o maior
período de luz solar durante os meses mais quentes do ano, quando os
dias também são mais longos, a medida foi adotada no Brasil pela
primeira vez em 1931 e adotada em caráter permanente a partir de 2008.
Como é definida a duração do horário de verão?
A decisão ocorre por decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União.
O horário de verão 2019 foi o último ou continuará nos próximos anos?
Em 2017, o presidente Michel Temer chegou a estudar acabar com o
horário de verão. O motivo é a mudança no padrão de consumo de energia
da população, cujo pico de consumo passou a ser entre 14 horas e 15
horas. A constatação foi do Operador Nacional do Sistema (ONS). Antes,
era das 17 horas às 20 horas, o que justificaria a manutenção da medida.
Mesmo assim, o ministro de Minas e Energia à época, Fernando Coelho
Filho, encerrou a polêmica e preservou a prática. Filho anunciou ainda
que seria feita uma consulta à população para avaliar a continuidade do
horário de verão.
Este ano, caberá ao governo do presidente Jair Bolsonaro decidir se o horário de verão continuará ou não
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