
Segundo os rodoviários, há risco de demissão em massa de
trabalhadores por conta da diminuição na frota de ônibus. Hoje, 135
ônibus fazem o transporte de passageiros de Santarém. Porém, após a
licitação, este número será reduzido para 100.
O processo, realizado em três fases, levou em consideração as
propostas técnicas e de preço, respectivamente, aceitas pela comissão
especial de licitação da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito
(SMT).
A última fase da licitação foi a abertura do envelope com
apresentação de proposta do valor cobrado na tarifa, realizada no dia 7
de janeiro. Ficou estipulado R$ 3,40, que deve entrar em vigor quando a
empresa iniciar as operações nas linhas de ônibus. O sistema viário só
poderá começar funcionar com no mínimo 100 veículos, sendo que 50% devem
ser novos e o restante seminovos. Caso a Resende Batista não cumpra as
determinações, pagará multas.
A categoria pede a suspensão da habilitação da empresa, homologada em
dezembro de 2018, pela comissão de licitação que preside o processo
para concessão do serviço de transporte público do município.
Atualmente, 16 empresas prestam o serviço de transporte coletivo em Santarém.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito de Santarém (SMT)
disse, em nota, que recebeu o comunicado de que o movimento partiu de um
grupo que não faz parte dos associados do Sindicato das Empresas de
Transporte Público e que "não há razões para que isso (a paralisação)
ocorra".
A SMT informou, ainda, que o governo municipal está em diálogo com o
Sindicato e já sinalizou que fará a intermediação para que os
trabalhadores que estejam qualificados e capacitados possam ser
absolvidos pela nova empresa habilitada no serviço de transporte público
na cidade. )Manoel Cardoso)
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