
De acordo com a legislação brasileira, os depósitos de resíduos
sólidos da Alunorte (DRS1 e DRS2) não são classificados como barragens. A
refinaria investe também na gestão de efluentes e monitora os depósitos
utilizando instrumentos geotécnicos para avaliar a segurança e a
estabilidade operacional.
“Temos reforçado nosso compromisso com a estabilidade operacional da
planta, com a busca de melhores práticas ambientais e sociais por meio
de contínuo investimento em tecnologia, inovação e projetos que
proporcionem desenvolvimento sustentável para nossa região”, analisa
Carlos Neves, diretor de operações.
O mesmo cuidado e compromisso com a integridade das pessoas e com a
preservação do meio ambiente está presente na Mineração Paragominas,
onde é extraída a bauxita, matéria-prima para a produção do alumínio. A
mina está localizada a aproximadamente 70 km do município de
Paragominas, no nordeste do Pará.
No local, a bauxita passa por um processo de britagem, moagem e
classificação, sem adição ou uso de produtos químicos. Após essa etapa, a
bauxita é enviada para a Alunorte, em Barcarena, por meio de um
mineroduto, o primeiro do mundo a transportar esse tipo de minério.
O que sobra ao longo dessa operação é considerado rejeito e disposto
em dois sistemas de barragens: do Vale e do Reservatório do Platô, ambos
localizados na região que circunda a mina. O primeiro utiliza
predominantemente uma combinação de métodos de alteamento à jusante e
linha de centro. Já o sistema do Platô nunca fez alteamento.
O procedimento operacional na mina permite que os rejeitos sejam
adensados e secos em curtos períodos de tempo, removendo grande parte da
água. Os rejeitos gerados na etapa de beneficiamento são espessados e
passam por um processo de secagem solar dentro dos reservatórios – esses
dois estágios combinados (drenagem e evaporação) permitem que os
resíduos da empresa atinjam pelo menos 60% de sólidos nas barragens,
aumentando a segurança das estruturas.
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