
Até
agora, foram mais de 3200 visitantes que conheceram de perto o processo
de lavra, reflorestamento, beneficiamento, transporte ferroviário e
embarque portuário da bauxita, assim como
o sistema de disposição de rejeitos em lagoas. A próxima visita será no
dia 22 deste mês, com os membros da Associação das Comunidades da
Região de Juruti Velho (Acorjuve).
A
professora de Engenharia de Minas da Universidade Federal do Oeste do
Pará (Ufopa), Amanda Oliveira, que também participou de uma das visitas à
empresa, considera positivo a Alcoa mostrar
para a comunidade a sua atuação. “Foi bastante esclarecedora a visita,
poder ver as lagoas e que a empresa tem cumprido o seu papel. Foi muito
bom saber que a Alcoa vem adotando novos métodos para utilizar os
materiais de rejeitos das lagoas. Que tem investido
em tecnologia. A mineração é necessária e a maioria dos produtos que
fazemos uso, vem dela. É uma atividade importante e fundamental para a
sociedade”, declara.
Operações
A
Alcoa opera em Juruti desde 2009 e está completando dez anos de
operações este ano. No seu processo, o minério lavrado passa por
beneficiamento simples, que inclui a lavagem da bauxita
somente com água – sem nenhum produto químico – e um sistema de lagoas
que garante a disposição do rejeito da lavagem e a reutilização de pelo
menos metade da água do processo.
O
sistema é formado por uma lagoa de espessamento,
com função de armazenar água para atender o processo de lavagem, e
cinco lagoas de disposição, que são depósitos definitivos do material,
feitas em áreas já mineradas, onde, após secagem natural, o material
volta a ter característica de solo e no futuro devem
ser reabilitadas e reflorestadas com espécies catalogadas antes da
mineração.
Segurança
Diferentemente
das barragens, que possuem conceito construtivo de represamento entre
vales, com pressão única do rejeito sobre o barramento, o sistema de
lagoas da Alcoa distribui a pressão
por toda a estrutura. Além disso, desde 2013, as lagoas da Alcoa são
construídas utilizando as cavas remanescentes da lavra, com diques para
regularizar o terreno próximo a sua estrutura natural, ou seja, o
represamento é feito para baixo.
Segundo
Genesis Costa, gerente de Produção da Alcoa Juruti, as lagoas da
empresa possuem capacidade de armazenamento suficiente para manter
operações seguras e de acordo com a classificação
da Agência Nacional de Mineração (ANM). “Nossas estruturas são
consideradas de baixo risco, armazenam somente argila bauxítica, que é
um material classificado como inerte e não-perigoso, pois nenhum produto
químico é usado no nosso processo de lavagem do minério”,
explica.
O sistema possui monitoramento permanente e recebe inspeções, vistorias e fiscalizações
das equipes operacionais, órgãos reguladores e auditores independentes, não apresentando qualquer sintoma de insegurança. “Mesmo
não estando obrigada pela legislação, a Alcoa Juruti possui um plano de
emergência que rege diversas atividades de monitoramento e mitigação
para gerenciar os riscos, reduzindo ou eliminando o impacto externo”,
comenta o Gerente de Produção, que também destaca
que o sistema conta com bacia de contenção de emergência preparada para
chuvas intensas com ocorrência a cada 10 mil anos.
Comunidade
Anualmente
a Alcoa realiza simulado de emergência com o objetivo de preparar as
equipes de atendimento, com base na cultura de prevenção da empresa.
“Estamos nos preparando para muito em
breve desenvolver as capacitações e simulados com as autoridades
públicas e a comunidade também. Entendemos que é de suma importância,
porém deve ser realizado com planejamento adequado para que o simulado
ocorra de forma controlada e tranquila”, declara Rogerio
Ribas, gerente de Relações Institucionais da Alcoa Juruti.
Além
do Programa Visita da Comunidade e as ações de comunicação, a Alcoa
mantém variados canais de diálogo e aproximação com a sociedade de
Juruti com o objetivo de sempre manter transparência
às suas operações, a exemplo do Diálogo Social, onde profissionais da
empresa realizam apresentação e esclarecimentos na sede das instituições
e comunidades do município. “Estamos abertos a mostrar como operamos de
forma segura e transparente. Nosso comprometimento
é com as pessoas”, declara Rogério Ribas.
Para
o prefeito de Juruti, Henrique Costa, entender a experiência da
mineração que é feita no município é muito importante, sobretudo no que
se refere a segurança das operações. “A empresa
tem tratado a segurança com maior preocupação. A Alcoa tem trabalhado
bem e, pelo que vi durante a visita, sem risco nenhum. Em Juruti são
lagoas e não barragens, e não há perigo de transbordar, mas de qualquer
forma, junto com a Câmara, estaremos monitorando,
atendendo assim um anseio da população”, destaca. (José Ibanês - Ascom AMG)
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