
É
importante considerar que a DRC e a IRA são condições impactantes para o
aumento da morbidade e mortalidade de outras doenças, em função dos
seus
fatores de risco, como diabetes, hipertensão e da presença de infecções
por hepatites, HIV, malária e tuberculose presente em muitos lugares do
mundo. Em crianças, a DRC e a IRA também implicam em uma morbidade e
mortalidade significativas
De
acordo com a professora Doutora em Ciências Biológicas da Faculdade
Serra Dourada Unidade Altamira Renata Cristina de Lima, a doença renal
crônica
(DRC) se caracteriza por lesão nos rins que se mantém por três meses ou
mais, com diversas consequências. “Os rins têm muitas funções, dentre
elas: regular a pressão, filtrar o sangue, eliminar as toxinas do corpo,
controlar a quantidade de sal e água do organismo,
produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre
outras.
Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, ou seja,
não apresenta sintomas ou eles são poucos e inespecíficos. Por causa
disso, pode haver demora no diagnóstico e ele só acontecer
quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido,
necessitando para manutenção da vida do indivíduo, tratamento por meio
da diálise ou transplante renal”, explica.
Assim,
são fundamentais a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, que tem
tratamento e que pode ser observada com a realização de exames de baixo
custo, como o exame de urina e a dosagem de creatinina no sangue. “São
exames bastante simples de serem realizados e eficazes no diagnóstico”,
comenta.
Ainda
segundo a especialista, algumas orientações devem ser seguidas para
manter a saúde dos rins, como diminuir o consumo do sal, beber bastante
água, ter uma alimentação saudável, pratica exercícios físicos com
regularidade, não fumar, controlar o peso e a pressão arterial e usar
medicamentos com moderação.
Matheus Freire
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