Na entrevista a seguir, exclusiva para a Redação Integrada de O
Liberal, o meia comenta sobre seu momento no futebol carioca, seleção
brasileira, abordando também o futebol paraense. Confira.
1 - Quais os ensinamentos que você recebeu e quais você repassou dentro do elenco do Fluminense?
Ensinamentos recebemos diariamente. Dos mais variados
profissionais. Acho que precisamos estar sempre dispostos a aprender,
seja no dia a dia pessoal ou profissional. Eu posso aprender até com
meus filhos pequenos. Então, eu busco colher os melhores aprendizados e
adaptar na minha rotina e na minha evolução, tanto como jogador, tanto
como pessoa.
2 - O fato de ter feito o primeiro gol pelo Fluminense "de barriga" pode ser um sinal de bons fluidos para o Ganso no clube?
Espero que sim. O gol foi especial, por tudo que representou, mas
ainda mais importante foi a vitória. Meu papel é ajudar o clube, e se eu
conseguir isso através de gols, melhor ainda. Quero sempre o melhor
para o Fluminense e vou trabalhar muito para consegui-lo.
3 - Olhando para o futuro, qual o seu maior sonho? A Seleção Brasileira é um deles?
É um sonho que eu tive o prazer de realizar, e que se renova a cada
ciclo. Lógico que mantenho esse sonho renovado e vivo dentro de mim,
mas sei do desafio que é chegar lá e das dificuldades que encontrarei no
caminho. No dia que um atleta parar de sonhar, não tem mais porque
competir e se dedicar no dia a dia.
4 - Hoje você se encaixaria no esquema de Tite, na Seleção?
No futebol de hoje, se encaixar num esquema é muito relativo. Os
jogadores têm muito mais função do que posição. Na Seleção, o patamar é
muito alto e a qualidade da concorrência também, mas nada resiste à
confiança e ao trabalho árduo. Quem sabe um dia eu não possa sentir esse
prazer novamente?
5 - Olhando para o passado, tem algo que você se arrepende em relação à carreira?
Acredito que não. Sempre fui um cara muito convicto de minhas
decisões. É claro que tem alguns detalhes que, hoje pensando, mais velho
e mais maduro, eu talvez fizesse um pouco diferente. Mas acho que não
mudaria. Sempre tomei decisões de forma muito convicta e consciente.
6 - Acompanha de alguma forma o futebol paraense, mais especificamente o Remo?
Pela nossa correria, é difícil acompanhar outros campeonatos. Mas
eu sempre torço pelo bem do clube e do futebol local. Vejo muito
potencial de crescimento no Pará e espero que as coisas tomem o caminho
certo. Há muito talento no Estado para ser lapidado.
7 - O Remo tem, atualmente, um técnico que trabalhou com
você no início da carreira (Márcio Fernandes). O que você lembra dele da
época do Santos?
Ganhamos muitos títulos nas categorias de base do Santos, sem
dúvida aprendi algumas coisas. Ele é um bom treinador e espero que possa
ter sucesso na carreira.
8 - Passa pela sua cabeça encerrar a carreira em Belém? Se
sim, seria por Remo (time do coração) ou pelo Paysandu (time contribuiu
na sua formação)?
Eu não gosto de fazer planos muito específicos para o futuro,
porque sabemos como são as coisas no futebol. Prefiro pensar no presente
e no futuro breve, para que eu possa sempre estar fazendo o que mais
amo e o que me dá prazer. (Nilson Cortinhas)
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