
De acordo com a Divisão de
Vigilância Epidemiológica da Sespa, as principais vítimas foram crianças
de sete meses a dois anos de idade, com 367 casos notificados, seguida
das crianças menores de seis meses de idade,
com 297 casos registrados; e idosos com 60 anos ou mais, com 207 casos
notificados. No Amazonas, a campanha de vacinação já começou, já que um
surto da doença foi confirmado no estado que é vizinho ao Pará.
De acordo com a biomédica e coordenadora dos cursos de Saúde da Faculdade Serra Dourada Unidade Altamira, Daiane de Oliveira Cunha,
os principais sinais e sintomas de síndrome gripal são
febre de início súbito, acompanhada de tosse ou dor de garganta, e pelo
menos um dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor nos músculos ou dor
nas articulações, na ausência de outro diagnóstico específico.
Em
crianças menores de dois anos de idade também
se deve considerar como caso de SG febre de início súbito e sintomas
respiratórios como tosse, coriza e obstrução nasal. “Os sinais e
sintomas de agravamento da doença evoluindo para SRAG são dispneia,
desconforto respiratório, saturação de oxigênio menor
que 95% em ar ambiente e piora da doença pré-existente e pressão baixa
em relação à habitual do paciente”, explica.
A
biomédica ainda afirma que, para tentar reduzir os riscos de contrair
ou transmitir as doenças respiratórias, a população deve lavar e
higienizar as mãos antes de consumir alimentos e após tossir
e espirrar, utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz
e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar nas mucosas dos olhos,
nariz e boca; não compartilhar objetos de uso pessoal como talheres,
pratos, copos e garrafas, manter os ambientes
bem ventilados; e evitar ficar perto de pessoas com sinais e sintomas
de gripe.
“A vacina também é considerada uma medida eficaz para reduzir
os riscos de contrair a doença. Crianças menores de dois anos de idade,
idosos com mais de 60 anos de idade, grávidas
em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto,
pessoas com doenças crônicas, imunossupressão, indígenas e obesidade
mórbida são considerados mais propensos a desenvolver SRAG, por isso,
são grupos prioritários nas campanhas de vacinação
contra a gripe”, diz.
Matheus Freire
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