"Esses fatores fizeram com que as unidades de produção aumentassem a
destinação de cana-de-açúcar para a produção de etanol nesta safra",
resumiu ele no relatório.
Em contrapartida, houve queda na produção de açúcar do Brasil, ao
menor nível em ao menos 10 anos, para 31,35 milhões de toneladas, sendo
28,66 milhões no centro-sul. Em 2017/18, o país, maior exportador global
do adoçante, havia fabricado quase 38 milhões de toneladas.
As produções de açúcar e etanol levam em conta uma safra de cana de
625,16 milhões de toneladas, 1,3 por cento menos na comparação anual e
terceiro recuo consecutivo. No centro-sul, a moagem ficou em 575,15
milhões de toneladas, 2,3 por cento inferior a 2017/18.
Segundo a Conab, a colheita se deu em aproximadamente 8,6 milhões de
hectares, representando redução de 1,6 por cento ante o ciclo anterior e
segunda queda seguida.
"A menor área colhida derivou, principalmente, da devolução de áreas
arrendadas e de fornecedores, que preferiram substituir o plantio de
cana-de-açúcar por outras culturas", disse a Conab no levantamento.
"A
finalização de contratos de arrendamento tem sido habitual,
principalmente nas áreas impróprias à colheita mecanizada, pois faz
parte da estratégia das unidades de produção para se tornarem mais
eficientes", acrescentou.
A companhia afirmou que divulgará seu primeiro levantamento para a nova temporada, a 2019/20, iniciada neste mês, em 7 de maio.
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