
O engenheiro Rodrigo Messa, da Piacentini do Brasil, detalhou que a
primeira movimentação será da balsa, que está em cima de parte dos
escombros da ponte. “Faremos a movimentação com a retroescavadeira,
assim como, do concreto e do ferro da ponte, que serão
cortados com fio diamantado para serem retirados com maior segurança do
rio”, disse.
O titular da Secretaria de Estado de Transportes, Pádua Andrade,
acompanhou o início da operação no local do acidente. Ele destacou que,
nessa primeira fase dos trabalhos de remoção dos escombros e destroços,
esse material não será retirado do rio, mas apenas
afastado para área fora do canteiro da obra, onde será instalado o novo
pilar central da ponte.
“O objetivo maior é garantir celeridade da reconstrução dos 268 metros
de ponte que foram destruídos pelo choque com a balsa. Posteriormente,
os entulhos e destroços serão retirados de forma definitiva do rio
Moju”, pontuou o secretário. A retirada total dos
destroços da ponte do rio deve ocorrer em um prazo máximo de seis
meses.
Segundo o professor da Universidade de São Paulo, Pedro Afonso Oliveira,
que presta consultoria ao Estado no projeto de reconstrução da
estrutura, para dar celeridade às obras, enquanto a operação de retirada
dos escombros ocorre no rio Moju, paralelamente,
em Belém, as peças da nova ponte começam a ser confeccionadas. “Vamos
trabalhar em várias frentes com o objetivo de reconstruir a ponte dentro
do novo projeto, que, agora, terá apenas um pilar central, com dois
vãos de 134 metros cada um. Isso vai facilitar
a navegação na área”, detalhou.
Até esta sexta-feira (12), deve chegar a segunda balsa da empresa, com
mais equipamentos, que vai auxiliar no içamento dos destroços.
Por Kátia Aguiar
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