
Quem tomou a vacina contra a gripe em 2018, deve tomar novamente este
ano. A meta é vacinar 2.074.497 pessoas ou, no mínimo, 90% desse total,
que corresponde a 1.838.439 pessoas. Para isso, o Pará vai receber do
governo federal 2.100.000 doses da vacina,
a principal medida preventiva contra a gripe. Em 2018, o Estado não
alcançou a meta de 90% entre as crianças menores de cinco anos, sendo,
portanto, a prioridade neste ano de 2019.
Como ocorre em toda campanha, os municípios ficarão responsáveis pela
aplicação das vacinas. A Sespa recomenda que as unidades apliquem a
dose nas pessoas pertencentes aos grupos prioritários, sem distinção de
datas, ao contrário do que vem sendo adotado
em outros Estados. De um modo geral, as doses estarão disponíveis em
qualquer Unidade Básica de Saúde, nas salas das Estratégias de Saúde da
Família e em outros locais definidos pelas gestões municipais.
Nota técnica – Um documento emitido pelo MS afirma
que a imunização em questão é importante porque evita algumas
complicações causadas pelo vírus influenza, como pneumonia e doenças
cardíacas. Tomando a vacina, a pessoa não se protege apenas
contra a gripe, mas evita quadros mais graves relacionados com
hospitalização e morte.
O informe técnico também assinala que a vacina só é contraindicada
para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses
anteriores ou que tenham alergia grave a ovo de galinha e seus
derivados. Outra recomendação importante do Ministério da Saúde:
as pessoas que tomaram vacina no ano passado devem repetir a dose esse
ano, pois a ação da vacina contra a gripe leva duas semanas para
funcionar e dura cerca de 9 meses.
A reaplicação é necessária, porque a
vacina oferecida em 2019 é diferente e resguarda
o organismo contra outras mutações do vírus.
Orientadora da campanha no Pará, a Sespa recomenda que os
profissionais das secretarias municipais de Saúde se empenhem em
convencer a população a aderir à vacinação.
Mozart Lira
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