
Segundo o diretor Técnico do Hospital Regional de
Altamira, Mário Franco Netto, a gestão dos resultados a partir de um
sistema especializado em UTI facilita a tomada de decisão durante o
atendimento aos pacientes. "O Epimed nos fornece
um grande mapeamento de toda a atividade clínica e assistencial da
Unidade, bem como do perfil que essa unidade trabalha.
Assim,
conseguimos saber claramente que tipo de paciente é admitido ali e como
estamos conduzindo o tratamento. Com isso, podemos elaborar
as estratégias para melhorar, cada vez mais, a qualidade do atendimento
prestado na Unidade", afirma o médico.
Dentre os dados inseridos no sistema e avaliados
diariamente pela equipe estão: comorbidades e capacidade funcional,
diagnóstico, dados fisiológicos e laboratoriais, dispositivos invasivos
utilizados, infecções registradas, incidentes
e eventos adversos ocorridos, além do desfecho no Hospital. "A partir
dessas informações são geradas as taxas de mortalidade absoluta e
estimulada, as quais, por sua vez, auxiliam nas avaliações da Comissão
de Revisão de Óbitos", explica a coordenadora de
Enfermagem, Simone Moreschi.
O uso do sistema de gerenciamento das informações
também é avaliado positivamente pela gestão assistencial. "Na
Enfermagem, os dados colaboram diretamente na gestão junto à equipe, uma
vez que a Unidade possui nove leitos de UTI Adulto
e uma equipe de enfermeiros e técnicos de Enfermagem para assistir os
pacientes conforme a legislação prevista.
Além disso, temos um técnico
exclusivo para alimentar os dados. Então entendemos que essas horas de
enfermagem administrativa para inserir os dados
contribuem para a gestão assistencial, principalmente em relação aos
resultados que produz.
E este é um dos objetivos da gestão de
Enfermagem: saber que as horas aplicadas dentro da assistência oferecem
um resultado efetivo ao paciente, e não somente um número
para cumprir a legislação", comenta a diretora Assistencial do HRPT,
Luciane Madruga.(Joab Ferreira/Pró-Saúde)
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