O prefeito de Marituba, Mário Filho, é acusado de falta de
transparência, superfaturamento de preços e pagamento por itens não
entregues em licitação de 2015, em sua gestão anterior no município de
Marituba, pertencente à Região Metropolitana de Belém (RMB). O dinheiro
público envolvido tinha como foco a compra de 270 mesas digitais. No
total, foram aplicados R$ 3,2 milhões do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Na peça de acusação do MPF constam os nomes do prefeito, e ainda da ex-secretária municipal de educação, Dayse Menezes de Souza Lopes; da diretora do departamento de compras da prefeitura, Maria do Socorro Miranda dos Santos; do pregoeiro João Elias da Silva Nascimento; e dos empresários Ciro Saldanha Maia, José Luiz Mendes Filho, Bruna Alves Castro de Sousa e Eugênio Moura de Oliveira.
Os acusados, caso condenados, podem ser obrigados a devolver aos cofres públicos todos os R$ 3,2 milhões gastos na compra irregular. Também podem perder bens acrescidos ilicitamente aos seus patrimônios, e podem perder as funções públicas que estiverem ocupando, além de ficarem sujeitos à suspensão dos seus direitos políticos por oito anos, ao pagamento de multa, e à proibição de contratarem com o poder público ou de receberem benefícios fiscais ou creditícios, por cinco anos.
A Redação Integrada de O Liberal está tentando contato com a assessoria do prefeito para uma posição.
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