Em todo o País, a cesta básica registrou avanço mensal de 0,61%,
passando de R$ 482,07 para R$ 485,03. Em relação a abril de 2018, quando
a cesta tinha custo de R$ 438,83 , houve variação de 10,52% - acréscimo
de R$ 46,20. No acumulado dos últimos 12 meses (abril 2019/abril 2018),
a cesta apresentou crescimento de 10,10%. As maiores quedas de preço no
mês de abril foram registradas nos produtos: feijão (-,57%), farinha de
mandioca (-4,92%), açúcar (-4,02%) e desinfetante (-3,21%). Já as
maiores altas foram nos itens tomate (24,35%), cebola (15,93%), ovo
(4,82%) e batata (4,47%).
Na região Norte, as principais reduções foram nos valores do queijo
mussarela (-12,08%),
do feijão (-11,91%), do açúcar (-11,69%), do queijo
prato (-7,56%), da farinha de mandioca (-6,02%), do biscoito cream
cracker (-5,31%) e do arroz (-4,20%). Já os aumentos mais acentuados
foram nos preços do tomate (31,27%), da cebola (19,69%), da batata
inglesa (10,16%), do ovo (6,91%), da carne dianteiro (6,26%) e do leite
longa vida (5,95%). A cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos
mais consumidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e
refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.
Vendas
Os supermercados brasileiros acumulam até abril 2,26% de crescimento
real nas vendas – deflacionado pelo IPCA/IBGE –, na comparação com o
mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas
ABRAS, apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. No
mês passado, as vendas apresentaram queda real de -2,42% na comparação
com março e alta de 8,05% em relação a abril de 2018.
"A queda mensal foi influenciada pelo efeito calendário. Em março,
tivemos um final de semana a mais que em abril. Pode parecer pouco, mas
as vendas dos supermercados apresentam grande concentração nesses dias.
No acumulado, após o efeito calendário da Páscoa, o fechamento do
quadrimestre apresentou resultado positivo, voltando ao patamar do
primeiro bimestre de 2019, acima dos 2,00%", destaca o presidente da
Abras, João Sanzovo Neto.
Sanzovo ressalta, ainda, que, como é feito tradicionalmente pela
entidade, no mês de julho a Abras irá divulgar o fechamento das vendas
do primeiro semestre, e também, se irá manter ou revisar a projeção
inicial de crescimento do setor para o ano, de 3,00%.
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