
Ainda de acordo
com o levantamento, 9,8% dos homens com 15 anos ou mais de idade eram
analfabetos em 2018. A taxa para as mulheres foi de 7,8%. Os resultados
mostram que as maiores taxas de analfabetos estão na população idosa à
semelhança do que acontece no restante do Brasil.
O estudo indicou, ainda, que pessoas negras ou pardas lideraram os
índices de analfabetismo no estado em 2018, com 9,2%, enquanto que entre
os brancos a taxa ficava em 6,6%. A desigualdade por cor ou raça fica
mais evidente quando se compara a taxa de analfabetismo das pessoas com
60 anos ou mais de idade, pois esta era de 18,9% entre os brancos e de
29,9% entre os pretos ou pardos.
Já no cenário da educação básica, o levantamento apontou que a taxa
de pessoas com 25 anos ou mais de idade que concluíram a educação básica
subiu em 2018, de 37,8%, em 2017, para 39,6%, em 2018, o que ilustra
uma melhora na educação básica no estado.
O número de anos estudados
pelos paraenses com 25 anos ou mais também cresceu, de 8 anos em 2016
para 8,4 anos em 2018. Apesar disso, a média ficou abaixo daquela
registrada para o país (9,3) e para a Região Norte (8,7). O Pará tem a
segunda menor média dentro da região, ficando apenas acima do Acre
(8,2).
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