
Com a continuação da campanha, a expectativa é que mais pessoas dos
grupos prioritários se vacinem juntamente com as que não fazem parte,
mas desejam ficar protegidas. “Quanto mais pessoas forem vacinadas,
menor a circulação do vírus da gripe na comunidade, menor o número de
casos e, em última análise, acaba protegendo a sociedade como um todo,
inclusive os grupos que não se vacinaram”, explicou o titular da Sespa.
Até o final da campanha, Beltrame acredita que a meta de 90% seja
atingida, pois muitos municípios paraenses até já superaram essa marca,
atingindo 100% de cobertura. “Vou citar aqui apenas um, que é Altamira,
em função do tamanho do seu território, o maior município do mundo, com
uma população dispersa e que conseguiu 100%”, informou o secretário.
O secretário fez um novo apelo à população, para que se vacinem.
“Nessa prorrogação de campanha, voltamos a fazer apelo para a toda a
sociedade do Pará, para que compareça às unidades de saúde para tomar a
vacina até que consigamos concluir o estoque de doses que nós temos
disponíveis. Assim, vamos conseguir diminuir o número de casos de gripe
em todo o estado do Pará”.
De acordo com o Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunização (SIPNI), até o momento, as coberturas vacinais por grupo
prioritário são seguintes: crianças (71,01%), trabalhadores de saúde
(87,07%), gestantes (74,84%), puérperas (91,19%), indígenas (85,34%),
idosos (90,75%), pessoas com doenças crônicas (85,95%) e professores
(95,31%).
Alerta – É importante ressaltar que, neste ano, no
Pará, já foram notificados 485 casos de síndrome respiratória aguda
grave (SRAG), com sete óbitos provocadas pelo vírus influenza, sendo
cinco por influenza A/H1N1 e dois por influenza B, dois dos três tipos
que podem ser evitados com a vacina que está sendo oferecida na
campanha.
A SRAG é um agravamento de um quadro gripal, portanto, é muito
importante que a população tome a vacina, que pode evitar a doença. O
mal pode se manifestar de forma grave em pessoas que fazem parte dos
grupos prioritários, principalmente, crianças, mulheres gestantes,
idosos e pessoas com doenças crônicas.
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