
“A
princípio nós vamos dar ênfase para os territórios de pacificação, então
os professores, de maneira prioritária, vão colocar projetos que tenham
a ver com a própria atividade de interesse dos bairros que estão
selecionados para o Terpaz”.
O presidente da Fapespa explica que todos os professores e alunos das
escolas públicas dentro dos bairros atendidos pelo Terpaz poderão
participar da seleção. “A responsabilidade do estudante, sobre a
coordenação do professor, é participar daquele projeto. Esse projeto
pode ser em várias áreas. É autonomia do professor decidir qual o
projeto que ele quer encaminhar”.
O programa tem duração de um ano, podendo ser renovado. Carlos
Maneschy destaca que além da inclusão socioeconômica, o objetivo é fazer
com que os estudantes percebam a importância da ciência, da tecnologia e
da inovação no cotidiano da vida das pessoas.
O programa lançado ontem está inserido em outro, mais amplo, o “Bolsa
Pará”, que também está voltado ao Ensino Superior. No momento em que há
anúncio de corte de bolsas de pesquisa em todo o País, por parte do
Governo Federal, o Poder Executivo Paraense se comprometeu em
disponibilizar, somente este ano, R$ 3,5 milhões às universidades, para
bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado.
Segundo Carlos Maneschy, esses recursos já foram transferidos e as
bolsas serão ofertadas por essas instituições, que farão seus próprios
processos de seleção. “Essa é certamente uma preocupação que o governo
Helder Barbalho tem com a realidade que as universidades passam”, disse.
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