
“O
mais importante é que as informações dos prontuários clínico e
histórico de atendimentos ficarão armazenados no banco de dados. Antes, o
armazenamento dos prontuários só era feito
com papeis, alguns se perderam ao longo dos anos”, disse o diretor
administrativo da UPA e do HMS, Silvério Cardoso.
O
atendimento do novo sistema funciona da seguinte forma: o paciente que
chega à Unidade recebe uma senha emitida por um totem e aguarda ser
chamado. Essa senha aparece em um monitor
na recepção. Após passar pelo cadastro, a mesma senha deverá aparecer
no monitor para seguir até a sala da Classificação de Risco. A partir
daí a senha desse paciente será chamada de acordo com a prioridade
definida pela Classificação de Risco. Esse método
define as prioridades de acordo com o quadro clínico e não por ordem de
chegada. Após a Classificação de Risco o paciente aguarda ser chamado
para seguir até o consultório médico.
Segundo
Silvério, no processo de atendimento médico toda queixa e sinalização é
descrita no sistema; o médico solicita a medicação e já direciona ao
setor devido para administração
e processo de evolução da enfermagem. As solicitações de exames
laboratoriais e de imagem também estão integradas ao sistema, permitindo
que o médico faça o diagnóstico com agilidade. “Este paciente é
encaminhado para observação, transferência ou alta, de
acordo com a gestão clínica, tudo através dos processos informatizados.
O sistema atua também de forma integrada ao estoque de materiais
hospitalares e medicações, oportunizando o alerta para aqueles itens que
necessitem de reposição”, finalizou.
Número de atendimento do primeiro semestre de 2019
A
UPA 24 horas atendeu, de janeiro a junho, 57.790 pacientes. Isso
equivale a uma média de 319 pacientes por dia. Desses, a maioria –
25.707 – se tratavam de situações de emergência,
classificados com a pulseira amarela e 23.189 eram casos não-urgentes,
classificados com a cor verde.
Março registrou o maior número de atendimentos, atingindo a marca de 11.127, seguido de janeiro com 10.503 e maio com 9.217.
Classificação de risco
A
Unidade deve prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes
com quadros agudos de natureza clínica. Além disso, a UPA
24h pode prestar os primeiros atendimentos aos casos
de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e
realizando a investigação de diagnóstico inicial. Assim, quando
necessário, encaminhando para internação no HMS – Hospital Municipal de
Santarém.
A
UPA também segue o sistema de Classificação de Risco, identificado por
pulseiras coloridas, seguindo as normas de atendimento estabelecidas
pelo Ministério da Saúde através do Protocolo
de Manchester. É determinado pelo sistema de triagem que o paciente
classificado com pulseira de cor vermelha deverá ser atendido
imediatamente, em respeito à vida.
Natashia Santana - Assessora de Comunicação da UPA e HMS
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