
O documento, assinado pelo diretor de Proteção Ambiental do Ibama,
Olivaldi Alves Borges de Azevedo, diz que a medida justifica-se pela
“busca de uma solução viável e operacional para atuação mais eficiente,
eficaz, efetiva e com maior celeridade na gestão das ações de
fiscalização ambiental no combate ao desmatamento ilegal e exploração
florestal seletiva ilegal na região Amazônica”.
Nesse sentido, segundo o instituto, faz-se necessário obter alertas
de desmatamento diários das áreas mais críticas na Amazônia, em uma área
pré-determinada de aproximadamente de 1 milhão de quilômetros
quadrados, distribuídos a leste dos estados do Acre e Rondônia, norte de
Rondônia e Mato Grosso, sul do estado do Amazonas e meio norte do
estado do Pará.
Queimadas
Nesta quinta-feira (22), Bolsonaro voltou a dizer que as queimadas na
Amazônia são criminosas e que organizações não governamentais (ONGs)
podem estar por trás dos incêndios. “Pode ser fazendeiro, pode, todo
mundo é suspeito, mas a maior suspeita vem de ONGs”, disse, ao deixar o
Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira.
O presidente ressaltou que o governo está investigando o crime, mas
que não existem provas de quem está provocando as queimadas. “A Amazônia
é maior do que a Europa, como vai combater incêndio criminosos nessa
área? E é criminoso, mas você não vai pegar quem está tacando fogo lá,
só se for em flagrante”, disse. “É um indício fortíssimo de que são
ONGs. Não se tem prova disso, se vocês não pegar em flagrante quem está
queimando e buscar quem mandou”, acrescentou.
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