Este
mês de agosto é um marco para a Mineração Rio do Norte, que celebra 40
anos de operação no Estado do Pará. Precisamente no dia 13 de agosto, no
distrito de Porto Trombetas,
em Oriximiná, no oeste do Pará, ocorria o primeiro embarque de bauxita
no
navio Cape Race, com 21 mil toneladas de minério rumo ao Canadá. Desde o início das atividades, a mineradora já
embarcou
438 milhões de toneladas de bauxita. A MRN figura no
ranking como a
maior operação de bauxita do Brasil, o que contribui para que o país seja o quarto maior produtor do mundo.
Em
2018, a empresa produziu 14,8 milhões de toneladas, das quais 51,4% foi
destinada para América do Sul; 20,5% para América do Norte; 16,4% para
Europa e 11,7% para Ásia.
A
bauxita está presente na vida da humanidade. Tudo porque o minério é a
matéria-prima do alumínio, metal utilizado em larga escala para a
fabricação de produtos para a indústria
e fornecimento de serviços essenciais, como transmissão e distribuição
de energia, equipamentos médicos, computadores, construção civil e uma
variedade infinita utensílios domésticos. O alumínio também
faz parte da estrutura de embarcações, veículos terrestres e aéreos,
além de ser utilizado no revestimento de embalagens, como latas e caixas
usadas para sucos e leites.
Uma trajetória com muitas histórias
O aniversário da
mineradora é um capítulo especial na vida de empregados e de moradores do distrito de Porto Trombetas. Para o
operador
Rosivaldo Dias da Costa, de 65 anos, a comemoração é dupla. No mês
passado, ele completou 40 anos de atividades na empresa e guarda na
memória o privilégio de
ter presenciado o primeiro embarque de bauxita. “É muito emocionante.
Fico feliz de fazer parte desta história.
A empresa me deu oportunidades
de aprendizado e acreditou no meu trabalho. Outra grande conquista foi a
minha família. Em Porto Trombetas, sede
da empresa, foi onde casei e tive meus filhos. Meu desejo à empresa é
que venham mais 40 anos”, diz Rosivaldo.
Há
30 anos na MRN, João Eleutério Oliveira, 62 anos, relata com emoção sua
trajetória na companhia. Toda sua formação profissional foi apoiada
pela mineradora. “Agradeço a empresa
por todas as chances de qualificação e desafios, entre eles o de
participar, praticamente,
da abertura de todas as minas.
Também
agradeço
por ter dado oportunidade para os meus filhos crescerem numa qualidade
de vida excelente e depois saírem daqui com um nível de instrução
excelente para buscar
o que eles almejavam da vida deles”, declara.
A
mineração de bauxita também incentivou o empreendedorismo no distrito
de Porto Trombetas. Maria das Dores, conhecida como Nega, acompanhou o
esposo José Wellington, que trabalha
há 22 na empresa. Sempre muito ativa, decidiu investir no próprio
negócio. “Comecei fazendo unhas e, há oito anos, tenho o meu salão de
beleza. Sou apaixonada por Porto Trombetas, lugar muito abençoado onde
criei meus filhos”, afirma.
Investimentos & sustentabilidade
Guido Germani, diretor presidente da Mineração Rio do Norte, ressalta o orgulho da empresa em
fazer
mineração,
em plena Amazônia, com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente e
comunidades vizinhas. “Todas as nossas ações são pautadas por princípios
de sustentabilidade, garantindo segurança das operações e fomentando o
desenvolvimento sustentável das comunidades
onde estamos presentes. Prova disso, é nos
últimos dois anos, a MRN investiu R$ 18,520 milhões em 63 projetos
socioambientais, beneficiando mais de 100 mil pessoas”, comemora.
A
mineradora é uma das empresas que mais investem na preservação do meio
ambiente, no Pará. Durante 40 aos, a Mineração Rio do Norte reabilitou
7.028,48 hectares, onde foram plantadas mais de 14,5 milhões de mudas de 450 espécies arbóreas nativas.
A
empresa produz em torno de 800 mil mudas de espécies vegetais nativas
por ano, utilizando sementes adquiridas nas comunidades ribeirinhas do
Lago Sapucuá. Com isso, gera
renda e, ainda, contribui para a preservação das espécies vegetais
locais. Além disso, a empresa desenvolve uma série de iniciativas
voltadas para o monitoramento do ar, água, resgate da flora e fauna,
gestão de resíduos, entre outras.
A
economia do Pará também é incrementada pelas contribuições financeiras
oriundas da mineração de bauxita da empresa. Em 2018, o Estado arrecadou
R$ 237,3
milhões em impostos e
R$ 46,3
milhões de CFEM (Compensação
Financeira pela Exploração de Recursos Minerais).
Atuação social
A
forma de pensar e fomentar o desenvolvimento local, em parceria com as
comunidades e agentes sociais, também é um diferencial destacado pelo
Diretor de Sustentabilidade da
MRN, Vladimir Moreira. “O Programa
Territórios Sustentáveis é um exemplo disso. Desde 2015, apoiamos a
iniciativa como forma de imprimir um novo modelo de relacionamento
e de atuação social nos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro.
Nosso objetivo é implantar ações duradouras que reflitam no
desenvolvimento sustentável e melhoraria da qualidade de vida dos
moradores desses municípios”, afirma o executivo.
O
Territórios Sustentáveis realiza atividades dentro de cinco eixos:
capital social (projetos comunitários, oficinas, treinamentos,
elaboração de projetos, revisão de estatutos,
regimentos internos, entre outras); gestão pública (consultoria em
planejamentos estratégicos municipais e Código Tributário e planos de
saneamento); desenvolvimento econômico (plano de negócios, diagnósticos,
planos de uso de royalties, fomento ao turismo
local, entre outras ações); quilombola (planos de vida, capacitação,
assessoria e estruturação) e gestão ambiental (planos de saneamento
urbano, capacitações, cadastros ambientais rurais, diagnósticos, dentre
outros).
O
programa é gerido pela Agenda Pública, Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia (Imazon) e Equipe de Conservação da Amazônia
(Ecam), com aporte financeiro da mineradora.
Nos últimos dois anos, a MRN realizou investimentos de R$ 6.440.074,58
no Territórios Sustentáveis.
Programação das comemorações dos 40 anos
Para
celebrar o aniversário de 40 anos com empregados, empresas parceiros e
moradores do Distrito de Porto Trombetas, a Mineração Rio do Norte
preparou uma ampla programação cultural
ao longo do mês de agosto. Haverá oficina de pintura em tela, contação
de histórias, exposição de artesanato de cerâmica, peças teatrais e
esquetes.
As comunidades também terão oportunidade de levar os talentos da terra para as comemorações dos 40 anos. A comunidade do Boa
Vista fará apresentação de dança com o Grupo Pérola Negra; a
comunidade do Moura levará a peça de teatro Menina do Laço de fita; a
comunidade do Varjão apresentará apresentações com o grupo de capoeira; a
comunidade de Cachoeira Porteira fará apresentações
com o grupo Cordas Soltas e, por fim, a comunidade Boa Vista Cuminã
levará a atração da Dança Ramada.
A programação será movimentada, ainda, pelas participações da Rainha do Festival da Castanha de Oriximiná e bandas musicais Mística, Last Lover, Grupo Nosso Lance e Xandinho e Balanço da Sanfona.
Fabiana Gomes (Temple)
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