
Governador do Pará, Helder Barbalho, foi o primeiro a explanar
sobre a realidade na Amazônia e o plano síntese de ações para o
desenvolvimento sustentável do Estado. Foram apresentadas seis ações
imediatas e estruturantes para a região. "Precisamos agir
para não viver futuramente com essa realidade. O que acontece em 2019
se difere pela ampliação dos registros, porém não é possível afirmar que
os incêndios e as queimadas na Amazônia tenham começado esse ano",
pontuou.
- Definição de áreas prioritárias para prevenção e controle de crimes
ambientais: BR-163 (Novo Progresso e Altamira) , Xingu (BR-230) e Xingu
ATM/SFX. As três regiões compõem mais de 90% dos focos de queimadas;
- Criação de polos de justiça agroambiental integrada, para que os crimes ambientais sejam punidos;
- Criação da sala de situação para emergências ambientais na Amazônia legal;
- Organizar um fluxo de informações em tempo real;
- Monitorar e dar resolutividade;
- Identificar e legalizar a questão fundiária;
- Fortalecimento do Fundo Amazônia e execução das ações planejadas.
"Esses são pontos centrais que podem potencializar o agronegócio e,
ao mesmo tempo, impedir o crescimento desordenado e ilegal na Amazônia",
acrescentou o governador do Pará.
Em seguida, Waldez Góes expôs a realidade do Amapá. "Essa pode ser
uma oportunidade única para nós estabelecermos uma agenda permanente,
para criar ações de combate, monitoramento e punição e, ao mesmo tempo,
pactuando uma comunicação permanente e direta
no trabalho a longo prazo. É hora de criar a sala de situação,
monitorar em tempo real, integrar e interagir", afirmou.
Os governadores de Mato Grosso, Mauro Ferreira, e do Tocantins, Mauro
Carlesse, foram os últimos a se pronunciarem. A reunião ainda está em
andamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário