
"A gente até entende que talvez seja mais factível neste momento você
estabelecer uma linha de corte e só fazer discussão que envolva PEC,
você fazer isso valer de quem ingressar a partir de agora para frente,
nos mesmos moldes do que foi feito quando se instituiu regime de
Previdência complementar”, analisou Rubin, após participar de seminário
promovido pelo Ministério da Economia nesta manhã.
O secretário
ainda comentou que eventuais alterações sugeridas pelo governo só seriam
aplicadas a servidores públicos mantidos por estados e municípios
mediante projeto de lei complementar.
"As discussões que a gente
está fazendo levam em consideração a natureza do ato que tem que ser
apresentado para cada tipo de alteração, então você tem uma série de
disfunções, cada disfunção tem que ser tratada pelo instrumento
adequado", explicou.
Mudanças para novos servidores
Na segunda-feira (2/9), o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se posicionou contrário a
uma reforma administrativa que retire de todos servidores públicos o
direito à estabilidade. Na opinião dele, eventuais alterações devem ser
aplicadas apenas a futuros funcionários públicos.
"No meu
radar, é tudo para frente. Essa discussão para trás eu acho ruim.
Reduzir salário hoje de quem já entrou numa regra, eu acho ruim. Tirar
estabilidade de quem já entrou com essa regra, é ruim. Eu defendo, para
que a gente tenha uma reforma administrativa mais rápida, e que atinja
nossos objetivos, que não se olhe para trás. Olhe só para o futuro",
comentou o deputado, após encontro com empresários no Rio de Janeiro.
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