
"O novo marco legal de telecomunicações...vem colocar o Brasil
definitivamente no caminho da economia digital", destacou o Sindicato
Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal
(SindiTeleBrasil), em nota.
Na visão do sindicato de operadoras, com a alteração na lei, os
recursos que antes eram aplicados obrigatoriamente em "soluções
obsoletas" passarão a ser destinados à ampliação do acesso à internet.
Em nota a clientes, analistas do Itaú BBA citaram que a notícia é
positiva para a Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo, e para a
Oi, que está em processo de recuperação judicial e tem plano de venda de
ativos para quitar bilhões de reais em dívidas.
"Embora a aprovação presidencial fosse esperada (após a aprovação do
Senado), o fluxo de notícias sugeria que havia risco de mudanças no
texto, o que poderia trazer efeitos menores para o setor", afirmaram os
analistas.
Na visão da equipe do Itaú BBA, a nova lei pode adicionar 2,4 reais
por ação ao valor justo da ação PN da Telefônica Brasil e 0,5 real ao
valor justo do papel ON da Oi.
Os analistas ainda destacaram que a lei permite que as obrigações de
cobertura de voz fixa sejam trocadas por obrigações de banda larga e
remove algumas restrições à venda de ativos.
"Os principais pontos da nova lei ainda exigirão regulamentos
detalhados pela Anatel; esperamos que o processo de aprovação leve pelo
menos um ano."
Às 11h35, as ações da Telefônica Brasil tinham alta de 2 por cento
enquanto o Ibovespa recuava 0,3 por cento. Os papéis ordinários da Oi
também subiam 2 por cento, a 0,99 real. A TIM recuava 0,4 por cento, a
11,49 reais.
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